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27 abr 2012 - 11h11

Atlético

Eu acredito que o foco de todos os torcedores é o ATLÉTICO.

Pelo menos deve (ou deveria) ser assim.

Sem paixões por Diretorias, pessoas, ou quem quer que seja.

Apenas o estandarte rubro-negro importa.

ATLÉTICO.

Basta.

Assim, dou parabéns a todos aqueles que aqui, nesse espaço ‘Fala Atleticano’, escrevem e expressam suas emoções e sentimentos em favor do FURACÃO.

Do seu jeito, cada um à sua maneira.

Apenas o ato de dedicar um tempo, um tempinho só de seu dia para abrir o site e preocupar-se, positivamente digo, deve ser enaltecido.

Mas críticas devem ser balizadas e construtivas.

E o foco deve ser o ATLÉTICO.

A preocupação com o clube, parafraseando uma notória propaganda, ‘NÃO TEM PREÇO’.

Cada escritor e torcedor, de seu jeito, manifesta sua preocupação com o Clube.

Por isso, elogios a todos, ainda que não concorde com algumas posturas.

O debate é sempre sadio.

Entretanto, se me permitem a observação e já assentei isso antes, gostaria de ver mais artigos, mais apoio, mais considerações a respeito do Clube, de seu futuro, do time e especialmente da Copa do Mundo.

Pouco importa se é Mário Celso, Marcos Malucelli, ou outra pessoa, que está temporariamente no comando.

Todos, infelizmente, já tomaram posições não corretas a respeito da administração do Clube.

Assim, ao invés de rixas, pró MC ou pró MM, que não levam a nada (me desculpem os que acham o contrário), os textos deveriam refletir soluções pró-ativas para que, aqueles que estão na gestão do Clube Atlético Paranaense, independentemente de quem sejam, possam levar a bom termo os desejos da torcida.

Daí porque, pouco me importa quem dirige o Atlético.

O Clube está acima de tudo e de todos.

O que importa é o Atlético.

Assim, causa espécie que alguns considerem ‘normal’ o fato do Clube sofrer represálias da imprensa, da FPF, ou de outros órgãos, pelo simples fato de que seu Presidente seja Mário Celso.

Já li até que jornalistas já haviam ‘alertado’ que caso Mário Celso fosse eleito haveria restrições e má-vontade com o nosso querido Atlético.

Assustam esses prognósticos e me deixam preocupado, pois a função de todos, torcedores e, especialmente, a imprensa, é de respeito para com o Atlético, assim como a todas as demais agremiações, não importando seus dirigentes.

Já disse: pouco importa o dirigente no comando.

As pessoas devem respeito ao Atlético.

E o ATLÉTICO, não Mário Celso, é que está sendo desrespeitado.

Muitas vezes, está sendo roubado e desafiado.

Os verdadeiros torcedores não podem deixar isso ocorrer.

A todas as pessoas que não conseguem separar o respeito a um Clube, a uma Instituição e a uma Torcida Fanática, do lado pessoal em relação a um determinado dirigente, digo: essas pessoas, esses jornalistas, dirigentes (etc), não merecem – pelo menos de minha parte – nenhum respeito.

Merecem a indiferença, o ostracismo e o repúdio.

Até porque jornalistas não podem decidir eleições e muito menos pretender imputar que a torcida teria feito mal em eleger um dirigente.

A função da imprensa é respeitar, acima de tudo, o Atlético, a instituição. Agir com parcimônia e imparcialidade nos seus textos, concedendo espaços iguais e equivalentes para os clubes que são objeto de suas crônicas.

Quem não faz isso é parcial, é imoral e não serve para ser jornalista e muito menos dirigente do que seja.

Achar ‘normal’ que um Clube seja vilipendiado apenas em razão da pessoa de seu Presidente é não enxergar a verdade. É desrespeitar todos os torcedores e a Instituição.

Se hoje é Mário Celso quem dirige o Atlético, deve ser respeitado por essa condição, ainda que não se goste da pessoa dele. Tudo em homenagem ao Atlético, já disse.

Sendo assim, acredito que os torcedores devem cobrar mais respeito ao Atlético em campo (arbitragens desastrosas que beneficiam adversários, entre outras coisas) e na organização da Copa do Mundo.

O Atlético não está recebendo favores indevidos do Poder Público.

Aliás, não está recebendo nenhum favor!

Ao contrário.

É o Atlético quem está fazendo um favor em ceder o Estádio para a Copa.

Um Estádio novo, basta ver os números de outras praças, custaria mais de R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais) aos cofres públicos.

O Atlético, além de propiciar a economia deste montante, está pagando, com meios que a LEI permite (potencial construtivo – como ocorre com empresas privadas, pessoas físicas, etc), a parte que será investida pelo Poder Público.

logo, a utilização do potencial construtivo, como pagamento do dinheiro investido, não se configura nenhum favor e não é nenhuma ‘novidade’ ou excrescência.

Assim, não existe valor cedido ‘de graça’ ao Atlético, como sustentam alguns.

Quanto aos valores que o Atlético investirá por conta própria, não assustam (preocupam, verdade, mas podem ser bem administrados), se considerarmos alguns fatores.

O que importa, bem de se ver, é o ‘fluxo de caixa’ a ser estabelecido.

Com o estádio novo e muito mais confortável, com vários atrativos, com mais segurança, etc, a tendência, se feito um bom trabalho, é que, dos 45 mil lugares disponíveis, se possam ter mais ou menos 30 mil sócios contribuintes (se com a Arena antiga eram 20.000, é de se esperar um incremento no número de sócios com as novas condições do estádio).

Se esses 30 mil proprietários de cadeiras pagarem, por mês, valores que vão de 50 a 100 reais, dependendo do lugar no estádio, chegamos a uma média 70 reais de contribuição por cadeira e uma arrecadação de 2 milhões e 100 mil reais por mês.

Considerando 15% de inadimplemento, temos que possa ser arrecadado um valor de 1 milhão e 800 mil reais com as cadeiras dos sócios.

Se esse valor, aliado a parte de outras receitas como estacionamento do estádio (cuja capacidade será maior), aluguel de lojas e aluguel de outros espaços (etc), for aplicado na amortização dos investimentos feitos no estádio, tem-se um prazo de 4 anos, aproximadamente, para a quitação, o que é plenamente justificável.

Claro, tudo depende de uma boa administração e da estrita utilização do numerário para amortização.

A obra tenderá a se pagar, ela mesma.

Veja-se que as cadeiras e aluguel do estádio, se bem administrados, podem pagar o custo da construção, não precisando ser atingida verba de patrocinadores, televisão e eventual negociação de jogadores. Estes valores seriam preservados para o caixa do clube e uso no futebol.

Enfim, quero dizer que, no meu entendimento, os torcedores Atleticanos não devem ter receio da Copa do Mundo e da capacidade rubro-negra de realizações. Um exemplo é o patrimônio que está aí.

Considerando todos esses fatores, causa espécie o ‘alarmismo’ que se fez em relação ao patrimônio do clube, sem maiores esclarecimentos.

É preciso sim, preocupação (muita), fiscalização (cerrada) e prestação de contas. Mas ‘alarmismos’ baratos e sem respaldo não deveriam impigir sentimento de medo ou desesperança aos verdadeiros Atleticanos.

Sinto dizer àqueles que não gostam ou simplesmente que não respeitam o rubro-negro: o ‘armagedom’ para a tristeza desses ignóbeis, não atingirá o Atlético.

‘Atleticano é quem tem raça e não teme a própria morte’. Alguém conhece????

Além de tudo isso, a escolha da Arena para sediar a Copa é, entendo, na realidade, um reconhecimento, uma recompensa à ousadia, à determinação e à capacidade de um Clube que, muito antes de todos os outros, vislumbrou um estádio para o futuro. Não teve medo de, sozinho, apenas com apoio de seus torcedores e dirigentes, ir ‘à luta’, não teve medo de construir e de ousar. Um Clube que não tem medo, que é ousado, que pensa, que age.

Pergunto: Porque os nossos indigitados jornalistas, os pseudo-cronistas, os supostos ‘entendidos’ de futebol não sabem respeitar e não respeitam isso? Alguém deve falar!

Lemos apenas reportagens ransosas, repletas de sentimentos de inveja e de desconstrução … parecem não querer que a Copa se realize no Paraná só porque o Atlético, ou o estádio que o Atlético está cedendo, é que irá abrigar os jogos.

Chega de entendimentos filosóficos de que o Brasil nao tem estrutura para receber a Copa ….. Também acho isso.

Se ela (Copa) será realizada no Brasil, que a nossa cidade e o Estádio que a representará, estejam em ordem, sejam os melhores.

Não é concebível que governantes, conselheiros de Tribuanis, dirigentes de Federações ajam com sentimento de autofagia, inveja e destruição.

Será que a imprensa paranaense é tão morimbunda que é incapaz de congregar um Estado na consecução de um bem comum, qual seja, a realização da Copa (se é inevítável que seja no Brasil)?

Sou partidário que o Brasil nunca deveria sediar uma competição dessa envergadura, porque existem muitas outras prioridades. Somos um país subdesenvolvido, com muitos analfabetos e necessitados.

Mas, se não há volta, se a competição será realizada, porque nosso Estado e a sua Capital não podem beneficiar-se disto?

Espero, como Atleticano, que Mário Celso reviva os bons tempos da construção da Arena, nestas reformas de adequação. Como Atleticano, devo torcer a favor, não importando quem esteja na administração do Clube.

Por isso, me dá náuseas ler textos que tratam apenas de dirigentes. Cansou. Não leva a nada!

De minha parte, cada vez que o Atlético é vilipendiado por quaisquer pessoas, bem como por parte dessa imprensa que muitas vezes é destrutiva, em suposta represália a seu Presidente, eu me convenço que escolhi o Clube certo.

Porque Atleticano, de verdade, não curva a cabeça para maledicências e ransos. Não foge à luta.

Já disse e repito, pouco importa quem esteja na Presidência. E, para a imprensa, isso deveria importar menos ainda, pois ela tem o dever de cobrir o Clube e de ser imparcial.
Fico cada vez mais Atleticano quando meu Clube é injustamente atacado.

Em resumo e, acima de tudo, uma coisa fica e deve ser perseguida e EXIGIDA: o respeito ao Clube Atlético Paranaense.



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