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30 abr 2012 - 10h32

Escassez rubro-negra

Há cinco ou seis anos vivemos e convivemos sempre com as mesmas desculpas esfarrapadas, tais como:

– O mercado de jogadores esta escasso;
– Falta de dinheiro em caixa;
– Teto salarial do clube não permite excessos contratuais;
– Ficaremos sem a Arena por dois anos;
– Teremos queda de arrecadação com os sócios torcedores.

Blá, blá, blá , o mar não está para peixe, etc. e tal.

Pois bem, quando as coisas vão mal, o melhor a se fazer é não ir junto com elas.

Constatado isto, convenhamos que os mesmos erros continuam a devassar os cofres e o planejamento do Clube Atlético Paranaense. Exemplos não nos faltam, basta uma avaliação sob a atual pré-temporada, que para muitos deve ser a mais importante dos últimos quinze anos de nossa história.

Vamos aos fatos:

Nosso luxuoso e moderníssimo Centro de Treinamentos já não revela jogadores há quantos anos? Alguém pode me dizer qual foi nossa última revelação de impacto nacional? Sinceramente, vieram daquela antiga parceria com o PSTC, que assim como nós torcedores, não podem mais adentrar às dependências do Centro de Treinamentos, pois este foi transformado em um verdadeiro SPA de luxo, casa da mãe Joana ou balcão de negócios, como queiram. Exemplo: jogadores, e foram vários, que aqui se hospedaram, se alojaram, se trataram e vazaram sem ao menos vestirem o manto rubro-negro.

Mas dinheiro não parece ser problema no Atlético, pois quanto ganha o Paulo Baier para jogar 45 minutos de futebol?

Guerrón, quanto está ganhando para jogar uma bem e três mal? Deve ser pouco, ao ponto de chutar o próprio clube no Atletiba.

Marcinho, a vida esta ruim né? Falta de grana desanima, dá preguiça de jogar bola, talvez seja a hora de cuidar das tartarugas, se não elas fogem.

Nieto, como estão indo suas férias prolongadas no excelentíssimo SPA rubro-negro, com dinheiro no bolso, saúde em dia, refeições balanceadas e futebol que é bom, nada? Você poderia me dizer qual é o propósito de sua estadia na casa da mãe Joana?

“El Morro”, o centroavante dos milhões de dólares, estão lhe tratando bem? Adaptação é assim mesmo, às vezes demora anos e, mesmo assim, alguns jogadores como você não se adaptam e vão embora, cheios de mágoas, reclamando e difamando o Clube.

Alan Bahia: eu voltei agora pra ficar, porque aqui, aqui é meu SPA. Vamos correr, vamos suar, se não o pau vai cantar.

Pois é, nação Atleticana, eu poderia ficar horas aqui citando os exemplos e o porquê de estarmos onde estamos.

Não nos tornaremos um clube rico pelo nosso superávit anual, mas sim pela forma e maneira de poupá-lo. Para isso se faz necessário enxugar folhas salariais, dispensas, reformulação e acima de tudo rever o custo-benefício de cada atleta, desde as categorias de base.

Dito isso, alguém se lembra daquela propaganda que o Marketing Atleticano lançou na Globo? Pois é, quanto custou aquela brincadeira e quais foram os benefícios para o clube?

OBS: Escassos estamos nós, de uma boa e rigorosa administração interna no Clube.

A honra não consisti em não cair nunca, mas sim em levantar-se toda vez que se cai.

CAP, AME-O!



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