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10 maio 2012 - 18h59

Promessas, promessas, promessas…

Calma, calma, calma comensais e marionetes, não vou falar de promessas de campanha, promessa de concluir Arena com 135 milhões; de entregá-la em março/2011, de não gravar de ônus o patrimônio do Clube nessa empreitada; do time de primeira para disputar a segunda… enfim, desse nhenhenhém falaciano e falastroso.

Me refiro as promessas que tem sido alvo de notícia nos últimos dias.

Ontem: ‘Promessa do Rio Negro-AM pode fechar com o Atlético’. Trata-se de Bianor, zagueiro de área.

Semana passada a promessa prometida era o lateral do Paysandu: Iago Pikachu.

Na semana anterior a jovem promessa foi internacional: Córdoba, volante colombiano.

Toda semana a notícia de uma promessa.

Analisemos, tão só, a última promessa: Bianor Neto, 18 anos, zagueiro de área, feição indígena, oriundo do Rio Negro/AM – foto no noticiário de ontem aqui no Furacão.com. Consta vem para o elenco sub-23.

Para as duas posições de meio de zaga temos apenas 3 profissionais: Manoel, Bruno Costa, Rafael Smith. Esse último, 31 anos, catarinense de Blumenau, veio do futebol francês, conforme seu currículo. Jogou meio tempo num desses jogos do paranaense e parece já descartado pois quando necessitou de atleta para a posição, Carrasco improvisou Renan Ferrugem (Fragoso: não vou falar do Gustavo) .

A rigor, pois, temos apenas dois zagueiros de área, um deles, Bruno Costa, bastante contestado (a meu ver injustamente. Nunca teve uma sequência de jogos e não pode ficar estigmatizado por um acidental gol contra). Nenhum reserva.

O que está chegando é uma ‘promessa do Rio Negro de Manaus’. Ora, de promessas para o meio da zaga estamos abarrotados.

Petry e Diego Bairo recém ‘estouraram’ idade para juniores. São duas promessas. Bruno Pires, também ex-junior, foi ano passado promovido por Antonio Lopes com muitos elogios. Lópes o comparou e afirmou superior a Miranda, hoje no Atlético/Madrid e por ele lançado no Coritiba. A seu favor, inclusive, uma experiência internacional na Bielo Russia com Bruno Furlan e outros.

João Antonio é outro zagueiro central junior que, com Carrasco já atuou improvisado na lateral. E saindo dos juniores para os juvenis há Vitor Lucas e Erwin. Temos aí, meia dúzia de promessas, todos com histórico no Clube onde chegaram adolescentes.

Portanto, de promessas estamos cheios, tornando enfatizar, promessas no sentido restrito de jovens atletas promissores… (pois de promessas no sentido mais amplo o saco já estourou faz tempo).

Cuidemos e prestigiemos então nossas promessas e deixemos de lado promessas alheias.

Em tempo: em comentário ao meu último texto, Ronei Basso me censura rogar pelo Nieto e me pede explique porque criticava Washington em 2004. Caro Ronei: minhas críticas ao mencionado atleta, na época, são porque ele não jogava para o time. Jogava para ele e queria que o time jogasse para ele. Fazia seus gols pois tinha ao lado Dagoberto na melhor fase de sua carreira e, encostando, Jadson e Fernandinho. Até Pedro Oldoni ali seria artilheiro. E cobrava todos os pênaltis que o Dagoberto sofria e/ou cavava, e não eram poucos. E, ademais, o tempo já provou que eu estava com a razão. Lembre que ao encerrar a carreira fez ele mil e um agradecimentos ao Flu, ao São Paulo (onde teve efêmera e nada auspiciosa passagem), ao Caxias, onde iniciou e nenhuma menção, mera menção, ao Atlético, o Clube que mais o ajudou na sua carreira.

Em tempo (II): Ronei Basso, curitibano do Pilarzinho, para quem não sabe é cônsul do Atlético em Cascavel e batalhador do CAP nestas paragens. É o 2o. maior atleticano da história de Cascavel. O primeiro é Chiquinho Zimmermann (já falecido) que também de Curitiba para aqui migrou em 1970. Louvável o trabalho de Ronei. Dentre suas iniciativas instituiu a ‘Comenda Julio José Pepicelli’ que merece um artigo especial. Já pensei escrever a respeito, mas merece ser escrito pelo Professor Heriberto.



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