Leandro Saboia

Para a grande final do Campeonato Paranaense, o técnico Juan Ramón Carrasco novamente inovou, surpreendendo a todos com a alteração da equipe titular e do esquema de jogo.

Acostumado a atuar no 4-3-3, o uruguaio decidiu mandar a equipe a campo para o Atletiba no 4-4-2. Mas a surpresa não parou por aí. Após a ótima apresentação da equipe contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, na última quarta-feira (9), todos aguardavam a manutenção do mesmo time para o clássico, mas não foi o que ocorreu.

Carrasco promoveu nada menos que três alterações com relação ao time classificado para as quartas de final da competição estadual: na defesa, o treinador optou por sacar Héracles, deslocando Bruno Costa para a lateral esquerda e escalando Renan Foguinho na zaga. Na meia cancha, Ligüera foi para o banco de reservas, dando lugar a Paulo Baier, que foi poupado da partida contra a Raposa. Finalmente, no ataque Carrasco promoveu a entrada de Edigar Junio no lugar de Patrick, que não foi inscrito para a disputa do estadual.

Na entrevista coletiva, após a partida, o comandante esclareceu: “Podemos trocar jogadores, mas a filosofia não se negocia.”

E apesar das mudanças, o Atlético fez um ótimo primeiro tempo, dominando as ações no meio de campo e não sofrendo riscos no setor defensivo. No entanto, o segundo tempo do Furacão foi fraco. Com as saídas de Renan Teixeira e Paulo Baier, para as entradas de Alan Bahia e Ligüera, respectivamente, o time ficou muito parecido com o que venceu o Cruzeiro, mas se perdeu em campo e permitiu que o alviverde dominasse o segundo tempo.

No fim, com o empate por 0 a 0, a decisão acabou indo para os pênaltis. Melhor para o rival que, sem desperdiçar nenhuma cobrança, acabou vencendo o campeonato.