E o choro dos netinhos, Sr. Presidente?
‘Murro na mesa’ é uma expressão muito utilizada pelos defensores do atual mandatário-mor atleticano. A volta ‘dele’ era necessária porque reinava a incompetência no melhor CT das galáxias (e reinava mesmo).
‘Ele’ não aguentava mais ouvir o choro dos seus netinhos, cansados de perder para os verdes. Pois é…
E nesses 5 meses de trabalho do novo-velho Presidente o tal ‘murro na mesa’ foi dado? Quando?
Através de ‘tuitadas’ fiasquentas e ‘feicebuqueadas’ alopradas?
Ganhamos dos verdes? Sim, fomos roubados, mas jogamos bola para suplantar os Romans da vida?
Administrativamente, não temos como afirmar se houve grandes mudanças no CAP, pois o CT voltou a ser um feudo ensimesmado.
No FUTEBOL, porém, houve poucas novidades no seio atleticano.
Se por um lado o Departamento de Futebol foi chacoalhado, com demissões em massa de funcionários, a antiga filosofia de apostar em 20, 30 jovens para ver se 1 vinga continua.
Prática que deu certo há 15 anos atrás e desde 2005 não mais funciona, seja pelo domínio dos empresários, seja pelo baixíssimo índice técnico brasileiro.
A compra de jogadores no atacado serve para que?
Para inchar a folha de pagamento? Para nivelar por baixo o nível técnico? Para permitir que a cada troca de técnico o famigerado time sub-23 forneça os ‘reforços’ que a Diretoria não compra?
Até as pedras sabem que essa prática é inócua!
Prova disso é que nossos jogadores decisivos hoje em dia, se não vieram da boa categoria de base já eram bem conhecidos: Zezinho, Guerrón e Ligüera.
Não penso que se deve gastar os tubos em um time que visa tão somente ficar no G4 da Segundona. Mas com investimento em poucos jogadores que não sejam meras apostas a coisa fica muito mais fácil.
O CAP é um Clube de FUTEBOL e se investir ‘na bola’, talvez a roubalheira da arbitragem paranaense não consiga prevalecer.
Talvez a imprensa inepta (salvo raras exceções) seja calada.
Ah, e os netinhos talvez chorem muito menos…