A última ‘Palavra do Presidente’ no sítio oficial não resiste sequer a uma breve reminiscência cronológica dos fatos. Vejamos.

Idos de agosto/setembro, Malucelli Presidente, a diretoria do Coritiba já anunciava que o aluguel do Couto Pereira seria de R$ 100 mil por jogo. Quantia que causou assombro.

Enquete do Furacão.com em novembro demonstrava que mais de 70% dos atleticanos preferiam a Vila Capanema para os jogos de 2.012. Cerca de 15% o Couto e o resto em ‘outros’, inclusive Pinheirão.

MCP eleito Presidente em meados de dezembro, o Sr. Vilson Andrade (tão logo reeleito) anunciava que o aluguel custaria 200 mil por jogo, razões sobejamente conhecidas, poupemo-nos discorrê-las.

Um gracejo sem tino do Sr. Petraglia (chiste do golfinho) foi o mote para o Sr. Vilson responder aumentando o aluguel para 250 mil e avisar que a cada novo gracejo o aluguel aumentaria em mais 50 mil.

Em 12 de janeiro o Atlético comunica que indicou à FPF o Couto Pereira para seus jogos. No dia seguinte a Federação noticia que ‘solicitou ao Coritiba o empréstimo por R$ 30 mil por jogo’.

Ato contínuo o Coritiba buscou o Judiciário (Desportivo e Estadual), ante tamanha afronta ao seu patrimônio e aos seus direitos, obtendo êxito em todas as instâncias. Ocioso discorrer também sobre mais esse malogro de MCP (agora em conluio com a FPF) pois fatos recentíssimos.

Essa a realidade dos fatos amplamente divulgados e discutidos. Não há, agora, justificar o fracasso na empreita invocando ajustes meramente verbais em salão nobre de Hotel 5 estrelas regado com abluções do melhor wyisky.

Não é essa uma história de ‘vítimas e vilões’ como quer a nota oficial. É a história de um vilão (o vilão de sempre, diria o Cap. Renard em ‘Casablanca’) e de uma vítima, o Atlético.