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26 maio 2012 - 20h43

Entre tapas e beijos

Assistindo a todas essas “papagaiadas & falácias” que nos levaram a esse joguinho de cabo-de-guerra, ridículo, que está sendo disputado entre paranistas, ervilháceos e atleticanos, como apaixonado por futebol que sou, percebo que faço parte de um enredo tragicômico. Não sei o que faço. Às vezes dá vontade de rir e chorar ao mesmo tempo.

Vamos analisar a coisa com bom humor. O presidente ervilháceo, Sr. Vilson Ribeiro de Andrade, “Virsão” como carinhosamente o chamamos, outros mais agressivos o têm como o Vampiro do Coritiba numa analogia à obra do Dalton Trevisan ‘O Vampiro de Curitiba’, deixou escapar uma oportunidade para se firmar como um grande estadista e benfeitor das causas coritibana e curitibana. Se fosse um pouquinho mais esperto, seria imortalizado como um grande estadista coxa-branca.

Fosse eu o “Virsão” nesse momento, traria os atleticanos ao Couto Pereira. Oferecer-lhes-ia (já gastei minha mesóclise do ano) a casa verde para jogar a Série B. Logicamente por um preço justo, dinheiro que não faria mal nenhum aos cofres dos verdinhos.

Em contrapartida, eu cobraria mais dos atleticanos. Aproveitaria o momento para “tirar sarro” dos co-irmãos (quem inventou esse termo devia estar maluco).

Como poderia agir dessa forma, como aproveitar-se desse momento delicado que vive os atleticanos? Simples. Bem mais simples que se supõe. Ao invés de ficar se provocando com agressões esdrúxulas pelas redes sociais, pelas mídias da capital, eu colocaria no estádio várias faixas com frases cheias de humor, picardia e gozações sadias.

Tal procedimento seria fácil de tomar, faria algo como “Bem-vindos ao nosso lar. Torcemos muito para que o Atlético volte à elite, local onde já estamos”.

As frases seriam divulgadas pela televisão para todo o Brasil, pelas rádios que viessem trabalhar no Couto Pereira na cobertura da Série B.

A frase que citei é apenas um exemplo. Com criatividade poderiam ser feitas outras. Ao invés do autofagismo maluco, destruidor, poderia usar o bom humor. O Atlético também usaria do mesmo expediente para retrucar, tudo dentro do bom humor. Algo como ‘Só estamos dando uma passadinha por aqui’.

Quem poderá garantir que no futuro os verdinhos não precisarão de um novo espaço pra jogar?

Diante dessa ação inteligente de alugar o estádio com gozações, nós atleticanos, seríamos obrigados a engolir tais provocações, tudo dentro daquilo que fazíamos enquanto eles eram obrigados a jogar a segunda divisão por diversas vezes. Se bem que eles têm mais conhecimento dessa matéria, são mais acostumados ao cenário da “B” (risos).

Fosse eu o “Virsão”, não deixaria passar esse momento em branco. Aproveitaria bem mais o momento propício que os “ervilhinhas” vivem, e tudo dentro da espirituosidade, bom humor, sem esses revanchismos ridículos, caducos, que só incentivam ainda mais a violência aos nossos jovens. Os dirigentes amadores jogam gasolina num baita incêndio. Dizem eles que o fazem pra defender os interesses dos seus clubes (?!).

Pergunto-me às vezes: quem se porta mais como “piá de prédio” nesse momento tão delicado? Parada difícil de prognosticar.

Futebol é sadio. Foi criado para fazer amigos. Essa dica também serve para os paranistas, sofrido povo que luta para voltar às elites do futebol brasileiro e paranaense. Não deve ser fácil jogar a Série B do Campeonato Paranaense. Tudo indica que o Paraná Clube voltará no próximo ano. Parabéns! Torço para que consigam sair da Bacia Extremada das Almas.

Em certas coisas os paranaenses são bem melhores que os cariocas. Mas em matéria de viver de bem com a vida e saber curtir os benefícios que o futebol traz, os cariocas são especialistas, dão de cinta em nós.

Vamos aprender a viver, aproveitar o que há de melhor do futebol. Por todas as atitudes amadoras dos dirigentes dos clubes da nossa capital, sinceramente, eu jogaria em Joinvile, porque lá, o povo já aprendeu o suficiente para nos ensinar qual deveria ser, verdadeiramente, o papel do futebol em nossas vidas.



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