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13 jun 2012 - 17h27

É brincadeira

Por que a pressão para demitir o Carrasco? Todos sabem que o seu trabalho começou a ruir depois das intervenções da diretoria. Enquanto o Carrasco estava jogando no seu estilo, neste site era só festa… Atropelávamos todo mundo e era gostoso de ver o Atlético jogar. Todos estavam felizes… Gabriel Marques, por exemplo, era a raça personificada em um jogador. Aposto que os 76% que aprovaram sua demissão não pensariam da mesma maneira se a pesquisa tivesse sido feita durante aqueles jogos.

Mas aí bastaram algumas derrotas e o trabalho foi inteirinho jogado no lixo. Diziam que o 4-3-3 já não servia mais e que o time estava cansado. As improvisações se tornaram loucura, mas nesse ponto ninguém mais lembrava que o Pablo jogando de lateral, se não foi um excepcional jogador, pelo menos cumpria bem sua missão.

A perda do paranaense não deveria ter sido surpresa. Quem imaginava, no começo do campeonato, que o Atlético pudesse fazer o que fez vindo de um rebaixamento? Lembram de quem era o favoritismo no começo do campeonato? O Atlético fez o que dele se esperou desde o início do certame, mas só porque chegou à final, a impressão foi de que o trabalho não foi bem feito.

Carrasco cometeu alguns erros, é verdade… Manter Harrison (que também tem dias que entra muito mal) no banco e sua insistência com Bruno Mineiro (que desaparece no meio dos zagueiros) foram os maiores na minha opinião, e não suas improvisações, como todo mundo pensa. Carrasco estava implantando no Atlético um estilo de jogo sofisticado e moderno, fora dos padrões burocráticos até dos técnicos mais consagrados brasileiros. Com ele no comando eu estava tranquilo em relação à volta à Serie A.

Mas agora veio um tal de Drubscky, cujos maiores feitos foram um vice em 1996 e um campeonato da Série D ano passado. Vai ser um pau-mandado da diretoria. Se após a interferência da diretoria é que o trabalho do Carrasco começou a ruir, já dá pra projetar que a diretoria irá complicar também o trabalho desse cidadão.

Perdemos um técnico que pelo menos tentou fazer algo diferente do usual, pelo menos tentou a inovação e agora estamos com um técnico que não está entre os mais consagrados e pertence ao balaio comum dos técnicos brasileiros. A mesmice voltou ao Atlético… Vai ser como nos tempos de Givanildo Oliveira, Sérgio Soares ou Leandro Niehues.

Quem estava torcendo pela demissão do Carrasco, da próxima vez pense bem nos seus desejos. Eles podem ser realizados, e quando se trata de Atlético, sempre dá pra piorar mais um pouquinho.



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