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22 jun 2012 - 8h35

Porque no CFC da certo em o CAP não!

Em meu texto intitulado “Dirigente falácianos”, eu acredito que cheguei ou quase cheguei perto esclarecer às duvidas de alguns torcedores. E não é mágica, não é também uma questão matemática, é simplesmente uma questão de coerência administrativa de planejamento, bom ambiente de trabalho, pessoas competentes em suas funções e sem conflitos com a mídia ou com o mundo.

É simplesmente isso que leva os nossos “co-irmãos” verdes a serem bem sucedidos e nós neste engodo dos falacianos diretores só acumulando derrotas e vexames. E não será em toque de caixa que haveremos de começar a conquistar novamente os títulos. Posso lhes garantir isso. Pois em meu ambiente de trabalho, sou colega do Presidente do Conselho Deliberativo do CFC e de dois Conselheiros (um do Deliberativo e outro do Administrativo) e eles me disseram o porquê estão se dando bem. É simplesmente o que escrevi. Eles têm como Diretor de futebol o Ximenes que está à frente do Departamento há quatro anos, tem um técnico que está contratado há três anos e mantém um grupo de jogadores compromissados com a missão do clube que é vencer campeonato e ganhar títulos. Esta é as nossas diferenças, que ao invés deles, nossos dirigentes estão somente focados no financeiro. Isso quer dizer. Só pensam no balcão de comércio de jogadores, que poderão vir a dar lucro ou não. Hoje a missão deles é promover o futebol e realizar conquistas e nossa é comercializar jogadores.

O caso Santiago Garcia ou El Morro é um exemplo disso. Custou-nos o olho da cara e não jogou mais este ano. Porque além da rixa entre MCP e MM o jogador teve a dificuldade da adaptação ao nosso futebol. E querem devolve-lo ao Nacional do Uruguai com o pretexto da compra “irregular”, devido ao seu alto custo, mas estão esquecendo-se de honrarem o contrato. E não percebem que além de estar nos causando um litígio internacional, bem provavelmente irá também nos custar uma ação trabalhista devido ao Santiago estar sendo cerceado do direito de exercer a sua profissão no Clube Atlético Paranaense que o contratou. E caso o seu procurador entre na justiça ele ganha e vai embora sem nos render nada.

É estás às diferenças. Enquanto lá no Alto da Glória eles aprenderam com os erros do passado e não montam mais time novo a cada ano e nem trocam de técnico devido a algumas derrotas, mas trouxeram e traz somente gente competente e focada na missão do clube, nós na Baixada já trouxemos uns nove técnicos e a cada ano se monta um time novo, que fica pior que anterior, devido à alta rotatividade. Um exemplo é este ano. Em seis meses não temos uma equipe formada e já trocamos de técnico e comissão técnica, e eles estão com os mesmos há anos.

Este é o segredo. É não mexer e sim manter o que tem de melhor e dispensar o que não está dando certo, mas como eles confessaram, só fazem com a análise do Ximenes embaixo do braço e só contratam ou dispensa com está análise do seu Diretor de Departamento de Futebol os seus jogadores. É o que os nossos dirigentes deveriam fazer! Pelas declarações da comissão técnica demitida, são os três (Sandro Orlandelli, Dagoberto Santos e MCP) e não conseguem fazer o serviço que um verdadeiro profissional competente faz a frente do Departamento de Futebol do CFC e dá aporte positiva para as ações da administração do clube.

Este procedimento operacional tem nome, chamasse: profissionalismo, competência, planejamento administrativo e coerência nas ações. E não como nós que é um samba do crioulo doido. Quanto à torcida, ela está certa. Temos que protestar para conseguir melhorar está situação vexatória ao qual só vai acabar na próxima eleição, onde o grupo deverá ser realmente formado por gente que são gestoras e não especuladoras de mercado.

Está é a nossa realidade. Enquanto eles têm gestores administrativos nós temos especuladores de mercado.



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