Esqueçamos a série A e vamos torcer para permanecer na série B. Alguns dirão: ‘ainda é cedo’, ‘ninguém apóia’, ‘alguns maus resultados e já desistem’. Mas o problema é que apoiamos, confiamos, acreditamos e o que acontece: brincam de dirigir futebol. Ou melhor: levam a sério. Levam a sério no que se refere a finanças. Essa é a única explicação para o que acontece. Jogadores vem, não jogam nada, mas são vendidos a outros clubes, estouram por lá e fazem gols no nosso CAP.

O que acontece? Só pode ser problema interno do tipo ‘hoje você joga, pois tem clube querendo ver teu futebol’, e mais, ‘ninguém pode jogar melhor que ele, pois estão na arquibancada para ver só ele’. Coisas assim. É só ver os Ramon, Maikon Leite, Anderson Aquino, Chico, Robston, entre outros. Os caras querem é sair do CAP, ninguém fica, ninguém sangra a camisa, pois sabem que internamente não vale a pena e já se foi o tempo em que a torcida contava alguma coisa. Cair nos braços da galera não rende dividendos.

É podre o que se vê, é empresário tendo que levar o seu por fora, é dono de empresa pegando o seu de volta, é presidente tentando recuperar o que investiu no passado. A única coisa que vale é pensar que o futebol é igual ao antigo programa de luta-livre: todo mundo sabe que é encenação, mas todos vibram quando o Brasão dava uma surra no Jóia Psicodélico.