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27 jun 2012 - 8h55

A Grande Década Atleticana

Nasci em 1980, e sei bem como era sofrido torcer pro Atlético durante minha infância. Mas cresci e vi meu time do coração crescendo junto comigo. Como eu era fanático por esse clube.

Eu curti intensamente a grande década da história do Clube Atlético Paranaense.

Paulo Rink e Ozéas acenderam o Caldeirão em 1996. Nosso goleiro era ídolo, o melhor lateral-direito do Brasil era nosso, os poloneses eram adorados. O milionário Palmeiras Parmalat, então melhor time do Brasil, compareceu à Baixada e não conseguiu jogar, impressionado que estava com a força das arquibancadas. O Furacão era destaque em noticiários e nossa torcida admirada pelo país inteiro.

Em 97 algum sacrifício com o time de futebol em prol da realização um sonho. Algo extraordinário para qualquer time brasileiro, e mais ainda pra nação atleticana, tão acostumada às vacas magras. Começava a construção do mais moderno estádio de futebol da América Latina.

98 também seria de sacrifício, mas Warley e Tuta encantaram e nos devolveram o status de campeões do estado do Paraná, depois de muitos anos.

99 foi mágico. Foi o surgimento do quadrado mágico. O time que inaugurou e fez jus à nossa grandiosa Arena. Time e estádio enchiam nossos olhos. Ganhamos nosso primeiro troféu nacional – a Seletiva que nos levou à América. Algo inimáginavel até então.

Em 2000 a América do Sul conheceu El Paranaense – o furacão das américas! Melhor campanha da primeira fase, invictos, ganhamos de todo mundo. O quadrado mágico ainda dava show. Uma derrota nos pênaltis e um time que saía de campo aplaudido de pé por sua torcida.

2001 foi o ápice. Chegamos lá. Que atleticano um dia teria acreditado que seríamos Campeões Brasileiros? Um time histórico, liderado por um ídolo eterno chamado Alex Mineiro. Ano de festas na Baixada. Absolutamente indescritível.

2002 e 2003 não acertamos grandes times, mas gozávamos de imenso respeito da mídia e das torcidas adversárias. O Atlético era considerado sempre um dos favoritos em todos os campeonatos.

2004 foi incrível. Um time que encantava o país e um artilheiro de coração valente que marcou seu nome com recordes de gols. Um tragédia no interior gaúcho e o bi-campeonato perdido por detalhes. Mas estávamos lá, em nosso lugar, disputando o título nacional.

Em 2005 não tínhamos os mesmos craques do ano anterior. Um time inicialmente desacreditado, que demonstrou a raça de se usar a camisa rubro-negra. Que com muita vontade nos levou à final da Libertadores da América. A diretoria fez esforços tremendos comprando terreno do vizinho e levantando arquibancadas em cima da hora. Mas um jogo de bastidores e uma canetada nos prejudicou.

Foram 10 anos em que eu torci para um time grande. Em que eu podia discutir futebol de igual pra igual com torcedores de times do eixo. Que, no ambiente saudável das discussões sobre clubes, eu podia me gabar de ter time, estádio e títulos! Foram bons anos.

Hoje,



(Me desculpem, não vou concluir o texto. A empolgação acabou.)

Saudações sempre atleticanas!



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