Não é necessário ser pós-graduado em Harvard para saber que os resultados a serem colhidos dependem dos investimentos realizados com tal objetivo. Em qualquer atividade, mesmo no esporte, tendo em vista o caráter eminentemente mercantilista predominante atualmente nesta área, assim os resultados estão atrelados aos recursos destinados a buscar um ponto de equilíbrio entre o valor investido e os resultados almejados.

Basta analisarmos os investimentos em várias atividades desportivas, a exemplo da Fórmula 1, cujos orçamentos das equipes de ponta são significativamente superiores ao das demais que apenas buscam sobreviver. Do mesmo modo ocorre no basquete, vôlei, atletismo e no futebol não é diferente, haja vista o Barcelona, Real Madrid, Milan, Internazionale, Manchester United, entre outros.

No ano passado, o time do Atlético foi montado (ou amontoado) com custo zero, conforme se alardeou na imprensa. Por sua vez, o resultado, no entanto, foi ‘abaixo de zero’, abaixo da crítica, mas proporcional ao investimento realizado. A partir desse ano, nos foi prometido o mundo, literalmente. Contudo, assistimos ao mundo disparando à nossa frente, inclusive com times de qualidade técnica questionável.

De absolutamente nada adiantará termos um estádio moderníssimo, um CT fantástico e o time penando em divisões inferiores e a torcida sofrendo para suportar jogos medíocres, nos transformando em motivos de chacotas para os adversários invejosos. Precisamos de investimentos já e bem direcionados a bons jogadores, já reconhecidos, e um treinador de verdade que saiba o que fazer sem ter que pedir tranquilidade para ‘achar a solução’.

Nada contra a pessoa do Sr. Ricardo Drubscky, no entanto, ele jamais demonstrou qualquer credencial para estar dirigindo o Atlético em uma situação tão delicada. Assim, desejo que a diretoria volte suas preocupações à montagem de um bom time tardio, porém, que tenha condição de reagir e nos levar de volta à primeira divisão.

Saudações Rubro-Negras!!!