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27 jun 2012 - 8h53

Sempre em frente!

Amigos, há 30 anos torço pelo Atlético Paranaense. É tempo pra chuchu pra quem ainda vai fazer 37 anos. Já vi de tudo no futebol, em geral, e no Atlético, em particular. Nada mais me espanta e nada mais me deixa apavorado.

Vi gol de nuca contra o Vitória em 1989, no terrível Torneio da Morte que, naquele ano, nos degolou.

Vi gol de placa na semifinal de 2000 contra o Paraná Clube, quando Lucas arrematou pro arco depois de um passe de letra magistral de Kelly.

Vi o Atlético perder pro Inter-RS, em 2000, na absurda Copa JH, uma classificação que estava engatilhada.

Vi o Atlético passar de fase na Libertadores de 2005 quando tudo parecia impossível (e depois despachar o Super Santos de Robinho & Cia, sendo que estávamos com um homem a menos).

Vi o Atlético ser campeão dentro do Couto. Primeiro contra o extinto Colorado EC, em 1982; depois contra os verdes, em 1983 e 1990.

Vi o Atlético começar mal a Série-B de 1995 e terminar campeão, nos braços da galera, sob o comando do lendário Pepe, o maior artilheiro da História do Santos com 411 gols*.

Nada mais me espanta e nada mais me deixa apavorado.

Atualmente, enquanto uns já passam a corda pelo pescoço e ameaçam pular do banquinho, eu vejo que o Atlético tem conserto e que não é necessária grande engenharia para botar o Furacão nos trilhos de novo.

Evidente que para isso serão necessárias 3 ou 4 boas contratações.

Nosso esforçado Fernandão, por exemplo, é mais grosso do que dedo destroncado. Precisa ir pra cerca e dar a vez para um caboco mais agudo. É peça que falta contratar. Para ontem.

E cairia bem um meia. Um meia e um lateral. E aí a coisa se ajeita.

O palco também merece uns reparos. Um bom tapa no tapete e fica novo. Prudente também seria abrir o Caranguejão pro bom povo parnanguara. Portões abertos ou ingressos a preço de bala de banana de Antonina, terra onde nasceu meu pai, no já longínquo 1937, papai que é atleticano e filho de minha finada vovó, nascida em Paranaguá, em 1911, vovó que também era da Caveira.

E agora pensem comigo: há 1 mês, disputávamos o estadual – pau a pau – com a xoxarada, de igual pra igual. Só não fomos campeões por um acidente de percurso. A taça que ficou lá poderia ter vindo para cá. Não faltou planejamento, não faltou vontade, não faltou bola: faltou-nos sorte. Coisas da bola. Bola pra frente. Vida que segue. Sempre em frente!

Passou-se um mês e tá fácil de a gente perceber que a bola tá queimando no pé da molecada. É a ansiedade, é a pressão, é a vitória que se quer tanto, e que não vem. Mas ela vai chegar.

E não será vaiando que nós vamos trazer os bons resultados de novo pro nosso Atlético. Ao contrário.

É com contratações, com apoio integral, com a força da massa, com a força do grito, com raça, com sangue forte nas veias, com esse amor desgraçado que queima o nosso peito toda vez que a gente ouve o Hino do Atlético!

O campeonato está aberto e vocês podem acreditar em mim: uma daquelas 4 vagas será nossa! Vamos subir, sim, como em 1995, ano em que nos deram como mortos, ano em que renascemos depois da Revolução da Páscoa.

O Atlético não nasceu para ocupar lugares intermediários da tabela. O Atlético nasceu para estar à frente. Sempre em frente!

P.S.: Pepe foi o maior artilheiro da História do Santos com 411 gols. Pelé, autor de 1.091 pelo Peixe, nunca foi deste Mundo!

Tem um bobão aí – um tal de Lucas – que disse que eu estou comprado pela Diretoria. Espanta-me a afirmativa: até hoje dinheiro nenhum dessa compra e venda entrou na minha conta-corrente. Como quem alega tem o ônus de provar, desafio o idiota autor da calúnia/difamação a fazê-lo em 48 horas, sob pena de ser ele – o idiota/detrator – a ser o cara que vai depositar boa grana na minha conta, por força de condenação judicial. Com a honra de um homem de bem não se brinca! Ou você se retrata, ou vai pagar pela besteira que andou escrevendo.



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