Caos administrativo
Quando grande parte da torcida apoiou a atual diretoria – eleita por ampla maioria -, a promessa foi que teríamos uma equipe digna de nossas tradições. No paupérrimo campeonato paranaense tivemos atuações bizarras. O bem administrado Coritiba foi tricampeão. Boa parte da torcida procurou compreender, pois o mais importante seria o campeonato da série B. O time não foi reforçado. Um técnico criativo foi substituído por um ilustre desconhecido. Agora com apenas duas partidas no comando da equipe, membros da diretoria estão negociando com Jorginho. Falta a estas pessoas o mínimo senso ético. O Ricardo não pediu para ser técnico do Atlético. A impressão que dá é que esta diretoria não tem um comando e sobretudo é formada por pessoas subservientes ao Senhor Mário Celso Petraglia – que já prestou inestimáveis serviços ao Atlético – mas que infelizmente não está cumprindo o que prometeu. Continuarei torcendo e esperando que os nossos dirigentes tenham lampejos de sabedoria e reconduzam o nosso glorioso Furação ( atualmente uma brisa modorrenta) ao lugar de onde nunca deveria ter saído: a série A do campeonato brasileiro.
Precisamos de jogadores qualificados. Temos poucos ou melhor pouquíssimos. Weverton, Manoel, David, Paulo Baier, Zezinho, Ricardinho, Guerrón e Morro Garcia (não foi duas vezes artilheiro do campeonato uruguaio de graça e com certeza o campeonato uruguaio é melhor que o campeonato paranaense) são jogadores com recursos técnicos para jogar no Atlético. Os demais: Harrison, Bruno Furlan, Taiberson, Cleberson, Héracles, Rodolfo, Santos e Edgar Junio têm futuro, podem compor um banco de reserva. Todos os demais devem ser dispensados, especialmente mediocridades como Renan Teixeira, Bruno Mineiro, Fernandão… a lista é longa.