O Brasil, o CAP e a palhaçada
O Brasil, por natureza, é uma terra de ‘malandros’.
Há 200 anos, Darwin já descrevia o povo brasileiro como muito alegre, receptivo, mas mesquinho, individualista, malandro e outros tantos adjetivos que já nem lembro mais.
Voltando aos dias de hoje, percebe-se que nada mudou, aliás, muito mudou, mas para pior. Muito pior.
Nossos políticos não prestam. Que alguém aponte um que presta.
Aqueles que são responsáveis por auditar, fiscalizar, fazer CPIs, são mais safados que os fiscalizados.
Quem está dizendo isso é a RPC, nessas reportagens investigativas sobre os pilantras da câmara.
Sobre os dirigentes de futebol, não dá nem pra falar.
Se juízes federais, desembargadores, ministros da justiça que deveriam ser honestos e cumpridores da lei, são flagrados em atos fora da lei, imagine o que é capaz de fazer um coronel, um ditador, que não respeita ninguém e se acha o tal.
Parece político que promete o céu aos torcedores. ‘Seremos campeões do Brasil, da América e do mundo, nos próximos 10 anos.
Brigamos e perdemos o estadual com as calças na mão.
A Copa do Brasil, não deu nem pra sentir a emoção de avançar um pouco mais de onde sempre paramos.
No brasileirão da série B, de time mais valioso, de franco favorito a campeão fácil, fácil, passou a ser o Tabajara Futebol Clube. Perdeu-se no caminho e não consegue achar a luz no fim do túnel.
A troca de técnicos parece troca de cueca (um por dia) e o pior é que a troca é sempre por um profissional de qualidade inferior (pelo menos a cueca é limpa).
Quanto à campanha EU TE SIGO EM TODA PARTE, acabou. Chega de palhaçada.
Torcer por um time e amar as cores da camisa é uma coisa, ser otário é outra.
Eu quero mais é que a copa se exploda, que a seleção brasileira não passe nem da primeira fase. Só assim talvez algo de bom aconteça no futebol.