Tá
Tá. Então, o Jorginho não sabia que o Atlético mantém contrato com um assim chamado técnico. Tá. Então, a assim chamada diretoria do clube, MCP à frente, acrescentou mais uma bizarrice ao seu inesgotável repertório de loucuras e arrogância. Tá. Foi isso, e não existe surpresa nisso. Como não existe surpresa no fato de o assim chamado técnico, em plena fritura pública, permanecer no seu cargo, fingindo não perceber que sua honra profissional foi gravemente atingida. Porque o que aconteceu durante esta semana mais um contrata-não-contrata, vem-não-vem, disse-não-disse é a imagem do Atlético dos últimos cinco, seis, sete anos: entreposto de compra e venda de jogadores medíocres, canteiro de obras faraônicas, paraíso de empresários, inferno do torcedor ingênuo em busca da simplicidade e de um pouco de alegria.
Tá. E se o Jorginho não chegar até quinta-feira, como prometido? O que dirá o desmoralizado e iminente ex-técnico no sábado, em Paranaguá? Qual será a motivação do assim chamado time que entrará em campo?
É difícil imaginar, mas, ao que tudo indica, falta um pouco mais para chegarmos ao fundo do poço. O que nos oferecem gigantes e sabujos, plantadores de batatas podres, pode ser ainda pior. De qualquer forma, manteremos a calma, conforme solicitado, e aguardaremos o título mundial de 2022.