2 jul 2012 - 19h38

Mais que um time, só de atacantes

A falta de planejamento dos dirigentes atleticanos na montagem do elenco para a atual temporada vai ficando cada vez mais nítida. Caso acerte com o Rubro-Negro, William Batoré será o 15º atacante a ser utilizado em 2012.

O ano teve início com o trio ofensivo escalado por Carrasco formado por Ricardinho, Morro e Nieto. A dupla de estrangeiros logo caiu no ostracismo e atualmente o argentino apenas mantém a forma no CT do Caju, enquanto o uruguaio acerta sua transferência para alguma equipe do futebol europeu. Ricardinho virou uma referência na equipe de Carrasco devido a sua obediência tática, mas sofreu com contusões, além de uma suposta discussão com o antigo treinador.

Marcelo, Bruno Furlan e Bruno Mineiro foram os próximos da fila. O trio que retornava de empréstimo foi muito útil no Primeiro Turno do Estadual, mas eles não conseguiram manter o bom nível. Marcelo se contundiu e os Brunos caíram de produção de forma assustadora.

Léo Mineiro recebeu oportunidades, mas em quatro jogos sem mostrar futebol convincente foi rebaixado para o Sub-23 e no início da Série B emprestado para o Ipatinga. Edigar Junio passou a fazer bons coletivos e foi premiado com uma oportunidade na equipe principal. Oscilou, mas teve boas atuações. Atualmente, é um dos atletas que mais atua no setor.

Guérron que estava afastado retornou no segundo turno do Paranaense e teve ótimas atuações na Copa do Brasil. Na Série B não chegou sequer a estrear e foi negociado com o futebol chinês.

A lista ficou ainda maior quando Pablo, que se tornou um coringa da equipe, voltou a sua posição de origem. Sem conseguir destaque nas escassas oportunidades que recebeu no ataque, voltou a frequentar a lateral-direita. Patrick, que estava no Sub-23 também foi chamado para o grupo principal, mas não mostrou grandes virtudes.

Taiberson, o grande destaque do Atlético na última Copa São Paulo, estreou nos profissionais contra o Paranavaí e teve a oportunidade de entrar na primeira partida da final. Não desapontou, mas inexplicavelmente nunca mais teve oportunidades.

Com o início da Série B, o Atlético foi atrás de Fernandão e Tiago Adan. O primeiro marcou dois gols, mas ainda não conseguiu provar para a torcida que pode ser a referência que o clube precisa. Tiago Adan também ainda está devendo apresentações como aquelas que teve vestindo a camisa do Arapongas, sendo considerado o craque do interior.

A lista poderia ficar ainda maior se considerarmos que Marcinho, meia de origem, enquanto esteve no clube atuou boa parte dos jogos no ataque. Até mesmo o zagueiro Manoel foi estado na posição.

O Sub-23 ainda conta com Pedro Oldoni, Felipinho e Dennis Murilo, que ainda não tiveram oportunidades na equipe principal.

Sem conseguir atacantes que se firmem na equipe, o Furacão já está há quatro jogos sem balançar a rede dos adversários.



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