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14 jul 2012 - 15h43

Das Siglas às Estrelas Douradas

Continuando o texto que escrevi anteriormente, mais algumas ideias surgiram.

Alguns exemplos de times inferiores ao Furacão, Coritiba e até o Paranito, que vencerem os times “grandes do eixo”, na final da Copa do Brasil.

Não vi, mas o Criciúma venceu o Grêmio em 1991. Vi “ao vivo e a cores” em 1999 o Ju, empatar e ser campeão em cima do Botafogo, com mais de 105 mil botafoguenses no Maracanã, o Santo André vencer o Flamengo no Rio e ser campeão em 2004, o Paulista empatar no Rio e ser campeão em cima do Fluminense, em 2005, o exemplo mais recente é o Sport (esse = Atletiba, apenas), vencer o Corinthians, que contava com todo o apoio Global em 2008. E não teve desculpa de arbitragem, ou que o técnico errou nem nada.

Alguém pode dizer que a Copa do Brasil, como a mídia gosta de dizer que é o torneio mais democrático e com traços mais diferenciados, entre todos os certames do país, onde às vezes um time pequeno pode surpreender, o problema é que nunca nenhum time do Paraná surpreendeu.

E foram várias vezes que o Atlético “priorizou a Copa do Brasil”, para não conseguir passar das quartas, brincadeira.

Carneiro Neto, após a final da Copa do Brasil de 2011, analisando os lampejos de boas campanhas que os times de Curitiba fazem, o que bem os denominou “brilharecos”, participações em competições mais importantes, nas quais invariavelmente morremos na praia, disse que faltava musculatura aos nossos times. Mas que musculatura tinham ou têm o Ju, o Paulista, o Criciúma e o Santo André?

O São Caetano e o Bragantino, fizeram seus “brilharecos” nas últimas duas décadas, não conquistaram títulos como os times citados acima, mas o certo é que todos os times aqui citados se afundaram. Onde estão? Pra ir mais longe, Guarani, e mais longe Bangu (Nossa!), Brasil de Pelotas, Londrina, todos fizeram seus “brilharecos”…..afundados hoje em dia.

Um exemplo interessante também é o Once Caldas de Manizales – Colômbia, nunca tinha chegado a uma final de libertadores, mas venceu o até então penta, Boca Juniors nos pênaltis em 2004, isso após eliminar Santos e São Paulo, é bem verdade que fez uma retranca absurda quando atuou fora de casa, mas não importa. Aqui cabe um parênteses, até hoje acho que o Lopes tinha que feito uma de Once Caldas na final de 2005, retranca total no Morumbi e usar da catimba levando a decisão pros pênaltis e mandar o Fabrício ir pro chuveiro, é claro, mas, enfim.

Os problemas, com dito por algumas pessoas que comentaram o texto anterior são pertinentes. Começa pela Federação Paranaense, essa “coisa”, faz muito tempo que é um problema grave para nossos clubes, eu acho que ela é o problema MAIOR. Nossos dirigentes por sua vez não se unem nem pra jogar um truco de vez em quando, ou melhor, a rivalidade existe em todos os lugares, não há união entre os dirigentes do RS, MG, SP e RJ, também, eles também não tem uma relação lá muito boa, mas o problema é que nós precisamos.

Ouvi certa vez, por fonte fidedigna: Barcímio Sicupira, que o Atlético já protagonizou uma virada de mesa, no Estadual de 67. Na verdade todos os outros clubes se reuniram e devolveram o Atlético à primeira divisão de 68, por entender que seria uma grande perda não ter o Furacão, enfim, outros tempos, não precisaremos mais de virada de mesa e não é esse o objetivo que a união dos clubes deve prover.

Entendo que a união entre os dirigentes não é o problema maior, deve haver um respeito e cooperação, mas união, acho que não terá e não deve haver também.

Aqui não adianta, é o bloco do “EU SOZINHO”.

O que deve existir mais mesmo é um planejamento visando o crescimento, nem que custe um alto preço, como está custando ao Atlético.

Por isso eu acho que o Atlético está no caminho certo, o problema é que esse caminho é longo.

Necessário para um time de futebol:

– Estrutura para se manter, é nisso que se deve investir e o Atlético está investindo.

– Com estrutura se pode ter categoria de base sólida, para alimentar o time principal e fazer receita. Já temos

– A nossa torcida dispensa comentário, ela é meio “chatinha”, mas quando retornarmos à Arena ela estará lá de novo com toda a força, até porque coitados de nós, há muito tempo tendo que “engolir sapos e vices” e achar tudo bonito ainda, mas o sangue rubro-negro é forte e como não tememos a própria morte, nada nos abalará.

Enfim é nesses fatores que temos que nos apoiar e é claro, passadas todas essas fases, além de voltar à elite, gerenciar bem o time de futebol e assim tentar encontrar a tal musculatura que nos falta para alcançarmos mais algumas “estrelas douradas”.

Saudações Rubro-Negras, e Vamos pra cima do ABC, CRB, ASA, BOA, TIC, TAC, PLUNCT, PLACT, ZUM e qualquer outra sigla que vier pela frente, é a sopa de letrinhas que temos para o momento.



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