Pelo menos foi essa afirmação que o técnico fez, antes de ir para São Paulo: ‘seis pontos em dois jogos’. Bom, se conseguir pelo menos três, já vem no lucro, isso se ganhar do Guaratinguetá. Mas, com o futebol que esse time vem apresentando, está mais fácil reabilitar o Guaratinguetá.

Como já comentei, o Atlético vive de espasmos, ganha uma ou duas, mas em seguida perde para ‘compensar’ as vitórias. Pelo menos é isso o que deixa a entender, o Atlético hoje é um time que quer mesmo ficar na Série B. Um time ainda sem padrão de jogo, defesa batendo cabeça, fazendo de tudo para levar gols, meio de campo inoperante e ataque só se for de caspa de diarréia.

Realmente, estou perdendo o tesão em assistir aos jogos do Atlético, pois já dá para prever o resultado antes do final da partida, ou seja mais uma derrota. Não existe empenho em campo, jogadores que não sabem o que fazer quando recebem a bola, jogadores que não têm técnica ou qualificação alguma.

Realmente, assim fica difícil.

Mas não tem problema, teremos sim um dos mais belos estádios do Brasil, que vai nos dar muito orgulho, vocês não acham? Mas, em compensação sem time de futebol, porque o futebol do Clube Atlético Paranaense está morrendo, há mais de cinco anos que está moribundo, está muito enfermo.

E pelo jeito está muito difícil fazê-lo voltar a ter saúde de ferro novamente. Pois temos assistido espetáculos cada vez mais grotescos desses boleiros que as últimas diretorias têm colocado em campo.

Faltando seis rodadas para o final do primeiro turno, o Atlético se encontra encalhado no meio da tabela, com 17 pontos há umas três rodadas. A pergunta que fica é: quem serão os loucos que irão comprar cadeiras no ‘novo’ estádio para assistir um time de quinta categoria?

Infelizmente, para nós torcedores, a diretoria continua atendendo somente aos seus próprios interesses. Sem dar pelota alguma a essa torcida que é a razão de existir e de sobrevivência do Clube Atlético Paranaense.