Infelizmente, continuamos fedidos…
A frase de Jorginho com relação à falta de gols também se deve estender ao time do Atlético em alguns aspectos que descrevo nesse texto.
Primeiramente, em relação aos gols sofridos. Infelizmente estamos fedidos ao tomarmos gols de maneira infantil. E junto com essa ideia ninguém mais tem medo do Furacão. Basta o adversário tentar arrancar um pouco e descobre que, apesar de respeito, o Atlético cede ao inimigo. Ou seja, amigos, ainda estamos fedidos na defesa e na ousadia de tentar jogar mais, mesmo com algum gol.
Ao ver a derrota após sair na frente do Guarani e na derrota do Vitória, pude notar que não temos ainda nenhum centroavante de referência e nem mesmo meias de criação. Tenta-se um ataque com Tiago Adan – acho que a esposa dele devia cobrar mais gols – e Marcelo – que tenta, mas não há apoio. Espero que com a vinda de Elias e Marcão, e se Jorginho trabalhar bem com Harrison, Ligüera e até mesmo com Paulo Baier e com os atacantes (?), deixaremos de ser fedidos na criação de jogadas e fedidos nas finalizações. E outra, amigos, devemos deixar de ser fedidos nos famosos chutões para frente que tem que parar de ser herança do Furacão e tentar fazer jogadas mais objetivas.
Devemos também parar de ser fedidos como torcedores. Envergonho-me ao ver que por causa de ‘lideranças’, a torcida presente estava brigando entre si, enquanto os do Bugre cantavam e brincavam e isso peço também aqui. Não somos MM e nem MCP, somos CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE.
Enfim, queridos irmãos rubro-negros, não vamos perder a esperança de que em breve poderemos nos tornar cheirosos e limpos e não mais fedidos. Vamos à A, Furacão.