Calvário sem fim
A fase ruim para a torcida rubro-negra parece não ter fim.
Temos um presidente que prometeu um time de primeira divisão e começou o ano nos entregando um time de juniores. Falou que jogaríamos em Curitiba este ano, porém, estamos sofrendo em Paranaguá. E por último, falou que não lembrava como era disputar a série B.
Se tivesse escutado a torcida, com certeza não estaríamos neste sofrimento.
Com relação aos técnicos, começamos com um gringo, que quando começou a deixar o time ofensivo, teve ingerências nas escalações e acabou sendo mandado embora.
Teve um técnico de nome difícil que ficou dois jogos no comando e ‘desceu’ para o time sub-23.
E por último, teve um técnico que falava um monte, chamando o time de fedido e que quando começou a ficar cheiroso com os reforços, não conseguiu dar padrão de jogo e foi mandado embora.
Além disso, tivemos um diretor de futebol, ‘olheiro’ do Arsenal, que nunca revelou nenhum jogador (deve estar na profissão errada), mas que gostava de dar palpite nas escalações, porém não durou muito.
Tivemos volta de jogadores sofríveis, que a torcida sabia que não servem ou serviam para vestir a camisa rubro-negra, porém a diretoria achava que com um passe de mágica voltariam para o Clube sabendo jogar bola. Quanto amadorismo.
Tivemos contratações duvidosas, que até hoje não estrearam no time profissional. Tivemos jogadores pegos no anti-doping.
Enfim, este ano de 2012 está na metada e já passamos por muita coisa.
Estamos longe de casa e sem previsão de volta.
Temos um time sem alma e sem técnico.
Temos um presidente que está interessado somente na finalização do estádio para a Copa do Mundo.
O que nos resta é nos apegarmos no imponderável futebol clube, pois, talvez, com todos estes problemas, no final do ano venha aquilo que todos nós atleticanos desejamos, a volta à elite do futebol brasileiro, a 1ª divisão.