Não há bem que sempre dure…
… nem mal que nunca se acabe.
Diz o adágio popular e que devemos nos apegar como alento nestes momentos tão bicudos vividos por aqueles ligados às coisas do Atlético Paranaense.
Toda a crítica que se fizer será chover no molhado a esta altura, pois lendo as fresquinhas aqui do site, tudo, mesmo o recente revés atleticano já foi comentado o suficiente pelos observadores de plantão.
Nos resta torcer para alguém chegar no setor técnico e pôr ordem nesta balbúrdia em que nos enfiamos.
Lamentáveis as contratações sem critério efetuadas. Pior, lançados rapidamente em detrimento de outros que já estavam aí.
Já tinha dito em alguns comentários que o tal encaixe de peças (leia-se jogadores e comando) e o simples são conceitos vitoriosos no futebol.
E isto nos últimos tempos foi esquecido pelos lados do clube.
O CAP é uma instituição fabulosa, nunca percamos tal aspecto de vista. O Clube é detentor da maior energia em termos desportivos do Estado.
Nas décadas de 60/70/80 contribuímos enormemente para o arqui-rival deixando dinheiro em caixa com a porcentagem de aluguéis pagos a cada partida lá realizada. Enquanto ingenuamente custeávamos a folha de pagamento dos verdes, espertamente capitaneados por Miguel Cecchia e Evangelino, eles montavam melhores equipes, ‘engraxavam’ árbitros e auxiliares e empilhavam títulos.
Nossa capacidade de reerguimento e crescimento após períodos negros e negativos é impressionante.
A saga da demolição e construção de 4 estádios em menos de trinta anos é exemplo claro disto. Não existe paradigma no país.
O Atlético à esta altura precisa de ordem e paz. Mesmo de alguns alguns novos fatores – ou mesmo factóides – para repor a máquina no trilho.
Talvez a mudança de casa provisoriamente para a Vila Olímpica seja um destes.