Vou tecer algumas considerações que acho pertinentes após analisar a trajetória do CAP desde o início do ano.

Começamos com o Carrasco e tivemos algumas alegrias, vencemos o 1° turno do paranaense e obtivemos sucesso nas primeiras fases da Copa do Brasil. Demolimos o Criciúma e vencemos com folga o Cruzeiro.

No time do Carrasco destacavam-se algumas figuras que já não atuam mais pelo Atlético, Bruno Mineiro que curiosamente faz sucesso na Série A e Guerron, controverso jogador, mas que nos deu grandes alegrias em que pese o fiasco no Atle-tiba.

Outros que participaram do time do 1° semestre ainda estão no Furacão e merecem alguns comentários: a) Gabriel Marques, raçudo lateral, conhecido mais por ser bom marcador, deixa a desejar quando apoia o ataque (se bem que fez um belíssimo gol de perna esquerda na época em que estava prestigiado). Poderia ser aproveitado por Drubscky, joga também como zagueiro de área e tem uma raça descomunal; b)Zezinho, outro coringa, já jogou até de ala pela esquerda e de 1° volante. Toque refinado, excelente visão de jogo e também muito raçudo; c)Martin Ligüera, o melhor de todos, um jogador diferenciado, não sei se o problema é o preparo físico (ele também não é nenhum garoto), se existe alguma lesão que está prejudicando seu futebol, ou se há algum problema de relacionamento no elenco (ainda me lembro daquele golaço que ele fez contra o Cruzeiro, coisa de craque); d)Edigar Junio, talvez um dos melhores atacantes criados no Atlético nos últimos tempos (faltaria só aprimorar os fundamentos de chute de longa distância e cabeçadas). Ocupa muito bem a faixa esquerda do ataque, mantendo o lateral ou o ala adversário ocupado, além disso é um ótimo garçom, muitos gols do Guerrón foram através de passes de Edigar.

Então Drubscky, porque não aproveitar os meninos? Pelo menos os polivalentes, utilíssimos no banco de reservas.

Se não subirmos este ano, vai ser muito difícil, não impossível é claro; Ricardo Drubscky com certeza irá se arrepender por não utilizar o material humano que dispõe. O sujeito mexe mal no time e não tira o melhor do jogador. Vejam também o caso do Harrison, uma jóia rara, e que se fosse melhor lapidado estaria no time titular com sobras.

Acho que Paulo Baier deveria jogar pelo menos um tempo inteiro, com ou sem Elias. Precisamos de mais qualidade no time e Baier pode atuar pelo menos durante o 2° tempo todo.

Aliás Elias não é o bicho que apregoam. Tem toque refinado sim, mas não chama a responsabilidade na condução do time. É um jogador que vai se apagando no decorrer da partida. Drubscky o caracterizou como o intocável do time.

Espero queimar a língua e ver o Elias brilhar, assim como o Professor R.D.

Força Furacão nesta reta final!!!