Senta a chinela!
Povão, eu sei que o momento é crítico, com bastante coisa sendo dita acerca da denúncia feita pelo Campelo e da inoperância do nosso Tribunal de Contas com relação a investigar, aí sim, evidentes desvios de dinheiro do contribuinte. Isso tudo chama muito minha atenção, obviamente; no entanto, quero compartilhar com cada um de vocês mais um pensamento meu, ou, num linguajar bem coloquial, mais uma ‘pira’ que tenho a respeito do Furacão e da alegria que me causa ver, ouvir e presenciar um jogo do CAP.
É o seguinte: existe um filme brasileiro chamado ‘Meu nome não é Johnny.’ Numa certa altura, ocorre uma cena hilária, na qual um presidiário noiadão, puto da vida com a sujeira causada por presos africanos, resolve intimar geral, convocando cada detento para ir dar uma ideia nos caras. Nisso, intima também o protagonista do filme, o que não é Johnny. Este demonstra medo, dizendo que ‘os caras são enormes, a gente vai tomar porrada.’ O noiadão responde, convicto: ‘os cara é grande, mas nóis é ruim!’ E outro completa: ‘tá peidando, play? Peida não!’ Convencido, Johnny adere à causa.
Até hoje eu me parto de rir ao ver a cena, tão-somente porque o linguajar usado é muito real e o jeito como os atores a interpretam é fantástico. Além disso, gosto dela porque a ideia de revoltar-se contra alguém que é mais forte e folgado precisa estar na mente de quem se vê humilhado, pressionado ou, mais simplesmente, ‘zoado’.
Nesse sentido, vejo o nosso Furacão sendo zoado pelos flippers verdes, pela imprensa, verde ou não, voraz por qualquer furo de reportagem, e por tantos outros. Por essa razão, faço alusão ao filme mencionado e me disponho a fazer a ‘chinela cantá’, mandando tudo aquilo que está fora das 4 linhas para o colo do ‘sem-nome’, em benefício exclusivo do nosso time. Time este, por sinal, que não é tudo aquilo, mas é ‘ruim’ (ruim como no filme: ‘os cara é grande, ma nóis é ruim!’) Senta a chinela, Furacão!! Senta a chinela, povão, e ‘vamo’ pra 1ª divisão!