Muito chefe para pouco índio
Em reportagem da Gazeta do povo de domingo, dia 06/01/2013, fiquei impressionado com o amadorismo dos nossos dirigentes Atleticanos. Chega a impressionar a falta de conhecimento do assunto futebol.
Em 25 anos de trabalho em empresas multinacionais, jamais trabalhei com um diretor presidente, dois chefes de sessões, mais dois chefes e dois gerentes. Ou seja, na dúvida, o funcionário não sabe quem é que realmente manda.
Vejamos isso na prática.
João Alfredo Costa filho, vice-presidente de futebol, dá ordens a Dagoberto Santos, superintendente de futebol, que delega poderes a Antonio Lopes, diretor de futebol, que delega as mesmas funções ao diretor de futebol Jorge Andrade.
Todos esses são um elo de ligação da diretoria com os técnicos Ricardo Drubscky e Arthur Bernardes.
Ou seja: perdemos um tempo enorme para cruzar as informações e repassá-las de fato aos subordinados.
Confesso que tem coisas que só acontecem com o Atlético Paranaense. Realmente não sei onde esses dirigentes querem chegar. Definitivamente, futebol não se faz assim. Quanto menos gente mandando e mais qualificação técnica nas funções exercidas, melhor.
Todo esse povo e estamos indo para dia 10 de janeiro sem NENHUMA CONTRATAÇÃO. Sem informação da direção para a torcida. Tudo feito nas coxas, empurrado com a barriga via um site frio.
Se sonhei com dias melhores, com vitórias e organização administrativa aliada as novas técnicas de gestão, vejo como estamos longe de tudo isso.
Bem vindo 2013, um ano que tem tudo para ser de extrema penúria.