De volta à realidade
Faz um bom tempo que não dou meus pitacos nesta coluna, leio-a uma vez ou outra, e vejo alguns atleticanos ofendendo outros, pelo que escreveram ou que pensam em relação ao Furacão.
Acredito que este espaço foi feito realmente para expressar os sentimentos pelo clube e não para virar troca de farpas entre o torcedores.
Discutir sobre futebol é gostoso, apaixonante e envolvente, ainda quando se torce para um time de qualidade.
Porém, que qualidade temos visto, ou melhor não temos visto, pois pelo menos para uma grande maioria, porque a diretoria nos tirou essa nossa alegria de bem ou mal vermos o Furacão nas telinas da RPC ou do PFC ou raios que o partam.
Levou para a Europa, aquele time que com as calças na mão conseguiu retornar para a série A 2013.
Alegando que seria necessário uma longa pré-temporada, para termos um time competitivo.
Tirou o Furacão da mídia, silenciou os jogadores e comissão técnica, como aqueles três macaquinhos: ‘não ouço, não vejo e não falo’, mas que podemos acrescentar também: ‘não jogo’.
E se ano passado a bola foi curta, imagino o que virá pela frente quando teremos que enfrentar os grandes clubes futebol brasileiro da Série.
Vi que vieram vários reforços, mas quem são eles? Qual é a qualidade deles com a bola no pé? Quantos atletas do sub23, vão ser aproveitados no time titular?
Até agora só pairam dúvidas em relação ao futebol que o Furacão irá apresentar a partir de abril em competições nacionais.
E ontem a realidade voltou a tona, no jogo treino contra o ‘fortíssimo e todo-poderoso’ campeão brasileiro da segundona 2012 o Goiás.
E uma desculpa pelo tropeço foi a falta de ritmo de jogo.
E no caso que venham a se acumular derrotas, quais desculpas virão?
No ano que passou foram inúmeras, principalmente a do gramado.
Infelizmente o Furacão não é mais dessa massa TORCEDORA, ALEGRE E VIBRANTE, pois tornou-se um time de uma só pessoa de um só dono e de sua única vontade e propósitos.
Hoje sou um torcedor triste, pois não vejo mais meu time jogar.