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14 mar 2013 - 20h09

Didi disse, “treino é treino, jogo é jogo”

Não foi este ano que se disse está frase, mas em 1958 durante a Copa do Mundo, pelo lendário Valdir Pereira, que os europeus o chamavam de “Mr”. Football” – ”Senhor Futebol” e nós brasileiros o conhecia como Didi. E olha que ele estava certo. Ontem em Goiânia se percebeu a diferença entre um jogo e um treino. Os nossos jogadores apontam como fator principal para a derrota que quase virou uma goleada do Goiás em cima da gente, a falta de ritmo de jogo.

E ai a pergunta que os torcedores fizeram em vários textos já está respondida.

“Treino é treino, jogo é jogo”, frase dita por Didi o “Senhor Futebol”.

E quando será o dia em que os nossos dirigentes irão aprender que um time se molda e se forja nos jogos oficiais e não em torneios ou sessenta dias ou mais, entocados ou encostados no CT Caju?

A resposta que sempre da razão ao torcedor ou pelo menos para a metade da torcida que vê, reflete e acaba apontando as falhas ou equívocos, em que outra parte que apóia este planejamento, os critica, e hoje, os críticos estão com a razão!

Os “equívocos” de planejamento são gritantes todos os anos no CAP, e não sou especialista em futebol, só um torcedor apaixonado, ou como queiram os meus críticos, um corneteiro apaixonado pelo CAP, mas que não tem receio de apontar os erros e nem ficar aplaudindo tudo que acontece nos bastidores rubros negros.

Eu elogio quando tem que ser elogiado e já fiz isso várias vezes, mas tenho que alertar para os erros que se cometem no planejamento. E ontem um dos erros foi materializado na derrota para o Goiás. A falta de ritmo e de entrosamento em jogo contra clubes que estão em ritmo de campeonato estadual. Agora imaginem se nós só na Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, iremos procurar ganhar este ritmo, até conseguir já estaremos desclassificados na Copa do Brasil e na lanterna do Campeonato Brasileiro.

E para corrigir este erro é melhor colocar o grupo principal para disputar este segundo turno, já que a pretensão é vencer o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, mas como iremos vencer se os próprios jogadores estão sentido a falta de jogo para lhes dar ritmo e conjunto dentro da partida?

A pergunta mais uma vez nos deixa com uma incógnita na cabeça. Será que os nossos dirigentes se importam com o CAP?

Os nossos dirigentes pelo visto como observado, para o paranaense, eles já disseram que é com o sub 23, mas eu acho que nem para Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro também se importam, já que o grupo principal só treina, treina e treina, e na hora do jogo, bem ai todos já sabem.

Portanto é melhor fazer uma mescla dos melhores do sub 23 com o grupo principal e tentar salvar a lavoura neste paranaense, em vista do alcance dos objetivos Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. E aos que criticam os torcedores que não aceitam a atual situação atleticana no paranaense e nem nos bastidores, que dêem uma opinião melhor, para os dirigentes acertarem a casa. Só não fale é puxar o saco e dizer que os corneteiros são a lepra da torcida atleticana. Bem pelo contrário, se não fosse os cornetas, o CAP talvez não se salvaria nem quando concorríamos com os coxas para não cair para segunda divisão e no penúltimo jogo já conseguimos nos manter. Isso é ser torcedor e não colocar a cabeça no buraco e aplaudir tudo que os dirigentes fazem. Não sou contra o MCP ou qualquer outro dirigente, mas tem que haver consenso e responsabilidade no planejamento do futebol do CAP que nunca foi levado a sério por ele, bem como pelo seu sucessor MM imposto por ele. Pois o patrimônio a gente sabe que vai se realizar, o que esperamos é a realização do nosso futebol.

Um abraço aos torcedores atleticanos e em especial aos companheiros corneteiros, que apesar de serem incompreendidos, o que fazem é sempre para o bem do CAP. Pois a melhor frase para isso que ocorre com parte da torcida do CAP é “O pior cego é aquele que não quer enxergar e não o que não enxerga”.



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