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8 jul 2013 - 13h05

Na prática a teoria é outra…

Há uma ideia no futebol de que o bom treinador é aquele que adapta o seu esquema tático ao plantel que lhe é oferecido, não o inverso. O que vem ocorrendo no CAP é um tremendo desperdício de jogadores com potencial.

O jogo contra o Grêmio foi emblemático para um atleta: Pedro Botelho. Veloz no ataque, bom finalizador e muito técnico, Botelho possui um grande defeito como lateral: não sabe marcar. Fez o gol atleticano e chegou mais duas vezes com perigo à linha de fundo. Porém, uma avenida fica aberta às suas costas. Inúmeras vezes João Paulo estava marcando como lateral-esquerdo, deixando um vácuo no meio e sobrecarregando Bruno Silva. Pior ainda: quando Botelho precisou fazer a marcação, levou um drible desconcertante do Barcos que resultou no gol dos gaúchos.

Na direita temos laterais com vocações ofensivas também. Na zaga, temos um zagueiro alto e experiente, um forte e veloz e outro que é ex-volante. No meio, finalmente achamos um 1º volante que desarma e sabe passar de forma decente: Bruno Silva. Em um jogo conseguiu dar mais consistência ao meio campo atleticano, coisa que Deivid não consegue, já que perde muitas bolas por pecar no passe. Na frente nossos problemas são menores, por incrível que pareça.

Acho que entenderam onde quero chegar: o 3-5-2. Nesse sistema o Pedro Botelho pode se aventurar ao ataque sem tanta preocupação em fazer sua própria cobertura (humanamente impossível). Adapta o Cléberson como líbero, em função de sua boa saída de bola e deixa o Luiz Alberto ao lado do Manoel. No meio, Bruno Silva e João Paulo precisariam de um jogador mais técnico e que cadencie o jogo. Nesse caso, abre-se espaço para Baier, Elias e Fran Mérida. Na frente, dois atacante finalizadores para aumentar o poder de fogo: Éderson e Marcão.

No 3-5-2: Wéverton / Manoel, Luiz Alberto e Cléberson / Jonas, Bruno Silva, João Paulo, Elias e Pedro Botelho / Éderson e Marcão. Claro que, como diz o título do texto, na prática a teoria é outra. O que é certo é que tem que mudar. Da maneira como estamos atuando ficamos muito vulneráveis. É lindo fazer 2 gols todos os jogos, porém é o caminho da 2ª divisão levar 2 gols por jogo.

RICARDINHO

A impressão que nosso ‘professor’ me passa é a de que ele não tem convicção naquilo que faz. Novamente me faço valer do título do texto para justificar o que vou escrever agora: treinador de futebol tem que passar pela experiência de ser jogador de futebol. No Brasil, são raros os casos de técnicos que se deram bem sem ter colocado meião e chuteira.

Uma derrota no clássico será suficiente para derrubá-lo? Não sei. Acho, também, que temos um time equivalente ao Coritiba, que está enganando muita gente nesse início de competição. Uma vitória no clássico pode dar vida longa à Drubscky? Não sei também.



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