Ricardo Drubscky é demitido do Atlético
Ricardo Drubscky não é mais técnico do Atlético. Ele foi demitido pelo clube nesta segunda-feira (08) e deixa a equipe na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro.
Drubscky chegou ao Atlético em junho do ano passado após a demissão de Juan Carrasco. Ele, que chegou a assumir o departamento de formação do clube em outubro de 2008, através de convite do então vice-presidente de futebol Marcos Malucelli, comandou o time somente no empate contra o Goiás e na derrota para o Ceará sem estar no banco, já que precisou cumprir jogos de suspensão, pena imposta pelo STJD quando ele ainda dirigia o Tupi (MG), pela Série D do Campeonato Brasileiro. Acabou cedendo lugar a Jorginho, anunciado no final de junho de 2012, mas permaneceu na comissão técnica do Furacão, ficando no comando do Sub-23. Porém, depois de dar declarações polêmicas e não conseguir fazer o time jogar, Jorginho acabou demitido e Drubscky reassumiu o Rubro-Negro, comandando a equipe no retorno à elite do futebol brasileiro e permanecendo até o jogo contra o Grêmio, no último sábado.
Já em 2013, por opção da diretoria, o elenco principal permaneceu por quase quatro meses em pré-temporada, realizando amistosos e disputando a Marbella Cup, enquanto o Sub-23 do técnico Arthur Bernardes jogava o Campeonato Paranaense. A ideia era que o longo período de preparação desse uma vantagem ao Furacão na disputa da Copa do Brasil e do Brasileirão – competições encaradas como prioridades.
Porém, de acordo com declarações recentes do próprio Drubscky e do preparador físico Moraci Sant’Anna, a parada geral para a Copa das Confederações prejudicou esse planejamento. E apesar de ter obtido a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, o péssimo desempenho do Atlético no início do Campeonato Brasileiro decretou a queda de Ricardo Drubscky.
Passadas seis rodadas, com Drubscky o Rubro-Negro somou apenas seis pontos, com uma vitória (sobre a Ponte Preta), três empates (com Cruzeiro, Flamengo e Grêmio) e duas derrotas (para Fluminense e Vitória).
Apesar de ter armado uma equipe bastante ofensiva, que com 12 gols até agora possui o segundo melhor ataque da competição, as oscilações da defesa que, com 13 gols sofridos, é a pior do certame foram decisivas para a má campanha. Além disso, o fato de não ter conseguido uma vitória sequer jogando em casa contribuiu para a demissão de Drubscky, cujo substituto deve ser anunciado em breve pela diretoria.