Pensamentos que vem com a insônia
No último dia 08, manchete ‘RAIO X DAS CONTRATAÇÕES ATLETICANAS’, noticiado neste sítio, contratados 68 atletas (média superior a quatro por mês) neste ano e meio da administração ‘capgigante’.
Com as chegadas de Alex, Rafael, Palau, Delatorre e Lipe, já são 73.
Alex veio do ANDRAUS no só interesse do Andraus – e de mais alguém que, claro, não o Atlético mas, provavelmente, o sócio oculto do Andraus.
Rafael veio de Porto Alegre, dispensado do Grêmio – com certeza para que o Baideck não necessite arcar com seu salário enquanto ele não encontra clube.
Palau e Delattorre, fora de dúvida, conexão Uruguai, esquema Deportivo Maldonado.
Menos do que a manifesta falta de competência, muito mais grave é a absoluta ausência de propósitos de honestidade nos atos da administração do clube – no futebol e fora dele.
II – Se decidiram mudar o técnico não seria muito mais prático, benéfico e menos oneroso simplesmente promoverem o Arthur Bernardes que já está meio ano no Clube e conhece o elenco, principalmente os garotos? Analisados os currículos, o de Bernardes é bem mais rico e vitorioso que o de Mancini.
III – Em texto de ontem Paulo Roberto Binhara indaga: ‘ MM x MCP. Até agora, qual a diferença’?
A diferença, caro Binhara, é que MM não comete a patifaria de conspirar e chafurdar nos bastidores para prejudicar o Clube (divulgar salário – e fictício – dos atletas; insuflar a torcida organizada; Observatório CAPcioso; forever five; Assocap … e diatribes mil outras.
A diferença, pois, em cometer ou não cometer patifaria consiste em ser ou não ser patife. Aí falando, apenas, em diferença de caráter.
IV – Aquela lista com mais de 10 mil assinaturas pedindo a renúncia e/ou o impedimento do anterior presidente mas que não foi usada, também não foi inutilizada. Permanece intacta com componente da ‘Turma do Mirante’.
Não é o caso de se fazer o justo e bom uso dela agora? – é só mudar o cabeçalho e a data.
V – O Tribunal de Contas torna pedir obstar a liberação de verbas do potencial construtivo.
É a presença nefasta, perniciosa, abjeta e deletéria de MCP fazendo inimigos do Atlético o exército de inimigos seus (dele Petraglia).
Urge nos livrarmos deste fardo. Ninguém, por ato próprio, se amarra a um cadáver.
‘Fê-lo CATÃO'(*), lembrará um historiador ‘sed victa Catoni’. E é verdade.
‘Fê-lo também o companheiro do Ferreirinha'(**) ,conforme a clássica música caipira(***), me adverte Dr. Gerson Bredt, cardiologista e atleticano aqui em Cascavel. E também é verdade.
Mas um e outro tinham motivos nobres – o que não era o caso dos atleticanos naquele fatídico 15 de dezembro de 2.011. E um e outro cogitaram logo desfazer-se do sinistro fardo. E nós já nos demoramos tanto.
VI – ‘Consolo dos consolos, infortúnio consolo’, diria o Conselheiro de Eça. Só nos resta o sôfrego consolo do sumiço, neste espaço da súcia de MARIOnetes, marionetes, PETRALHetes e incautos ou malfazejos idólatras do Míster LESACAP.
(*) o CATÃO a que me reporto, claro, o célebre pensador e censor romano, MARCO PÓRCIO CATÃO.
(**) utilizo a expressão ‘música capira’ porque a expressão ‘sertaneja’ já de há muito vilipendiada pelo inadequado uso do vocábulo pelas tais duplas chorãozinho e chororô, leandro e leo gago, azia e má digestão, bruno e marron, chulé e mau hálito … que de sertanejos nada tem, e não bastasse, ainda agregaram o ‘universitário’.
(***) FERREIRINHA: clássica moda de viola composta há mais de 70 anos por Carreirinho, e que relata de modo magistral episódio ocorrido na zona rural do Mun. de Pardinho, interior de São Paulo. Recomendo ouvi-la aos que não a conhecem, os mais jovens, em especial.