A nota triste da tarde de ontem, foram os apelos de Paulo Baier, pra ficar mais um ano, e encerrar sua brilhante e modelar carreira no Furacão.

Para um clube que nos últimos anos teve sua performance em campo ditada pelas condições atléticas e/ou motivacionais do exemplar atleta, legítimo líder dentro e fora de campo; talvez nossa única referência nacional, não obstante a posição privilegiada que ocupamos na tabela, o fato em si, beira ao inacreditável.

Falando sobre o assunto com atleticanos da ala jovem da torcida, descobri algo que me deixou pasmo, boquiaberto: Nossos jovens cornetas descobriram e já estabeleceram via internet, que Paulo Baier de há muito não serve pro Atlético. Sabem por quê? – Porque esses engenheiros de obra pronta descobriram que ele está preocupado apenas com seus números, e sua história.

Conseguiram criar o factoide, e nessa besteira acreditar, de que sua única preocupação serias marcar um gol olímpico, daí o baixo aproveitamento de suas cobranças de escanteio…
Sendo assim, e sem mais delongas, decidiram decretar sua aposentaria; ou que vá jogar nos coxas, e que, de preferência, saia pela porta dos fundos; a mesma porta que serve quase que diariamente para defenestrar coisas que por aqui passam, e aqui ficam meses, anos a fio no come e dorme.

Quer saber, você que pensa assim? – É por isso, que nos chamam de ‘poodles’; graças a você, e à meia dúzia de ingratos e desmemoriados que pensam igual; verdadeiros cuecas de veludo.

Por essa, e por outras, não formamos mais ídolos; nossos atletas saem daqui, virando o retrovisor pro alto, pedindo aos céus pra nunca mais voltar, por puro medo dessa turba ensandecida, que esquece que futebol é uma arte; e por ser arte não se cria; arte aflora, apenas para alguns, em em determinados momentos mágicos.

Os atleticanos verdadeiros devem unir-se em torno da Diretoria, exigindo a permanência de Baier por mais uma temporada; não por piedade, pois nosso maior atleta está muito longe disso; mas por pura necessidade; pois feliz, ou infelizmente, o Atlético é um time com Paulo Baier; e não passa de um ajuntamento de jogadores, sem ele.

Presidente Petraglia, pense nisso, por favor!