Coxa é a mãe
Esse episódio do Paulo Baier declarando, após o jogo com os coxas, que a diretoria não quer renovar o seu contrato para o ano que vem, é bastante emblemático. Mostra a prepotência da diretoria, que está pouco se lixando para o que pensam os seus associados.
É só ver na enquete promovida aqui pela Furacão, onde se constata que ‘apenas’ 91,5% dos participantes querem a permanência do craque para 2014 – devem ser todos coxas, os votantes.
É certo que a idade não permite mais que ele desenvolva mais toda a sua exuberância durante os 90 minutos de uma partida. Mas, é muito clara também, a referência que o maestro é para o time. Com a sua presença o time é um, sem ela é completamente diferente. Sem o grande líder, podem estar certos, seríamos um timezinho comum e, certamente, não estaríamos hoje no G4. Até porque não se pode investir em chuteiras, para não endividar o clube. Dívidas, só de outras maneiras.
Por essas e por outras, é lógico que o cara tem que permanecer no clube o ano que vem, senão para jogar o tempo todo, pelo menos para motivar a garotada.
Mais uma vez vou ser chamado de coxa, de traidor, etc., porque estou contestando a infalibilidade do nosso grande presidente. Os radicais, da maneira mais fascista, vão dizer: torça apenas, cara, não ouse raciocinar. E, antes que isso aconteça, eu já respondo: Coxa é a mãe.