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17 dez 2013 - 9h28

(Red) Black bloc

As torcidas organizadas em geral tem muito em comum com o movimento Black Bloc. Ambos agem na sombra de pessoas bem intencionadas para realizarem seus mal feitos. Invariavelmente usam e abusam do clube que simpatizam para tirar proveito inclusive financeiro.

Presumem representar todos os torcedores. Ledo engano. A grande maioria de verdadeiros torcedores esportistas rejeitam o modus operandi destas instituições que tanto mal tem causado ao futebol brasileiro nos últimos anos. As estatísticas podem demonstrar a sensível redução de público nos jogos.

Nenhum pai responsável estará permitindo que um filho menor de idade vá ao estádio assistir o time do coração face as cenas de violência que imperam em todos os estádios brasileiros.

No nosso exemplo concreto indago a todos os amigos do ‘Fala’: Será que ditas torcidas tem noção do tamanho do prejuízo financeiro e moral que tem causado ao Clube por suas ações?

Quantos mandos de campo perdemos nos últimos anos?

Quantos sócios se afastaram ou se afastarão em decorrência da impossibilidade de acompanharem o seu time?

Será que eles tiveram a sensibilidade de imaginar o vazio de alma que trazem aos verdadeiros torcedores cujo único interesse é compartilhar os sucessos esportivos?

O dano moral é inestimável? De torcida fervorosa passamos a ser qualificados como a torcida mais violenta do país. Não satisfeitos em brigar com rivais são recorrentes os entreveros graves entre outras facções das próprias cores.

Já que tocamos em crise moral que nos abate, em razão dos últimos acontecimentos, não há como se deixar de repudiar o posicionamento da direção do clube de não honrar a palavra dada publicamente no intervalo de jogo na Vila Capanema, de que tinham renovado contrato com Bayer.

Não se questiona aqui o arbítrio da direção em renovar ou não com qualquer atleta. O que não se concebe é deixar de honrar a palavra dada publicamente com uso de microfones em pleno estádio.



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