Palavras, palavras
A palavra empenhada é a maior riqueza e também é a assinatura de um homem de verdade, diria meu pai. Infelizmente meu pai se foi há muitos anos e parece que a palavra empenhada também, pois hoje é só uma artimanha política.
De minha parte, não queria a renovação com o Paulo Baier. Fui uma grande crítica da sua atuação neste ano. Não gritei seu nome como todos faziam, mas reconheci todas as vezes em que fui calada, sem palavras, com algum momento iluminado. No entanto, uma vez que se comunicou a renovação, a palavra empenhada deveria ter sido cumprida. Foi um cala-boca de momento? Então, eleitores desse senhor, qual a diferença entre ele e outro presidente tanto achincalhado por ele por não ter cumprido com a palavra empenhada de empréstimo do estádio?
O pior é não cumprir com a palavra empenhada e se esconder na ‘decisão do conselho’, uma coisa sem nome, sem rosto… é lamentável. A consequência será mais um episódio jurídico e será muito bem feito se o CAP perder essa.
É incrível o que essa gestão (em todos os momentos que passou pelo clube) fez com alguns jogadores que foram importantes para nossa história. Quem é mais maduro sabe do que estou falando. Neste caso, como em outros, poderia ter dito que não renovaria e pouparia a todos essa vergonha de não cumprir o que se promete. Seria mais honesto.
Aliás, honestidade parece ser só mais uma palavra sem sentido no vocabulário de algumas pessoas. Essa Funcap está aí para dizer. Mas isso é outra história escabrosa da coleção MCP.