Por que para nós sempre tem que ser assim?
Suado, maltratado, sofrido…
Seria pra mim a maior vergonha… o Brasil todo assistindo nossa eliminação para um time que só sabe dar bordoada!
Pior é você ir para o estádio e imaginar que dessa vez a coisa vai! Que jogarmos com João Paulo e com Paulinho Dias no meio, volantes habilidosos e que vão jogar tudo o que nunca jogaram…
Pior você imaginar que o CAP jogará como CAPGIGANTE com Fran Mérida sendo aquele armador clássico que o futebol espanhol e argentino sabem produzir.
Que Marcelo Cirino será aquele atacante e que nossa zaga terá Cleberson em noite inspiradíssima.
Não deu! Não foi assim, nos classificamos como IMORTAIS. A tradição vigor sem jaça, nos legou o sangue forte, rubro-negro é quem tem raça e não teme a própria morte…
E foi dos pés de dois garotos que saiu a única chance em TODO o JOGO, de uma jogada lúcida e treinada.
E foi assim que Nathan levou à linha de fundo e cruzou pra trás, como manda o figurino, e Mosquito voando entre a zaga na entrada fez o que Cirino não, fez o jogo todo e soltou a bomba que, teimosa, sobrou de volta para Nathan, que cruzou pra grande área onde o zagueiro atleticano Cleberson, infernizado pelas duas últimas partidas que tinha feito, no chão chutou e o zagueiro zagueirou, colocando a mão na bola.
Pênalti! E aí a frieza de Éderson brilhou…
Nos classificamos eu já não estava mais no estádio, saí chorando de raiva após Nathan perder o pênalti… saí chorando de raiva por esse clube ter os Petraglias da vida que pensam que são Deus, falam em planejamento, mas não sabem planejar nem suas vidas pessoais.
Chorei pelos técnicos Portugal da vida, Mior da vida e também por nosso grande conselho que inoperante não tomou uma providência para proteger o clube de aventureiros no esporte como esse Sr. Mario Celso, que insiste em fazer futebol empurrando tudo com a barriga.
E já no carro chorei de felicidade pela vida ter me dado mais uma chance de ser atleticano e de poder escrever no “Fala, Atleticano”, mostrando minha paixão vestida em duas cores.
Esse atleticanismo não me proíbe de ser sincero, honesto e realista…
Mas o fato é que: com esse time e principalmente com esse técnico, jogaremos tudo fora como fazemos no paranaense.
Teve um certo momento do jogo que olhei para o técnico atleticano, no primeiro tempo, e pensei: “Quem é esse senhor ali? Perdido e que não sabia o que fazer…”
No primeiro tempo eu via um zagueiro perdido, louco para dar um presentinho pro adversário. Vi um time ir para um jogo decisivo com três volantes que não sabem fazer nada a não ser marcar e dar bordoada. Esse Paulinho Dias, para ser pior, falta muito.
Senti saudades de Bruno Silva! Então, para estar no inferno faltava pouco, porque em três anos de Atlético NUNCA VI uma partida boa desse Zezinho e não seria esse jogo que ele jogaria o que se espera dele.
O futebol atleticano é tratado nas coxas… na improvisação… contratações erradas, apostas erradas. O Atlético tem uma síndrome incorrigível, se mata pra fazer o gol e toma outro ma saída de bola. Incrivelmente! Não sei como ninguém fala isso ou procura corrigir essas coisas dentro do clube.
Esse presidente terá só mais esse ano e nunca mais quero ouvir falar desse senhor… que tem a cara-de-pau de sucatear o futebol, perder jogadores que tinham que ficar e manter os que tinham que ser dispensados.
Jogar a Libertadores com um time de garotos é no minimo ridículo, não consigo entender que tipo de pessoa que ama o clube faz isso com o mesmo.
Sofremos, vencemos, sim nos classificamos, mas com esse time sem chance de classificação pelo menos evitamos a maior vergonha.
Chega de Petraglias, chega de tralhas, chega de Malucellis aventureiros…
Final de ano teremos novidades, graças a Deus.