O Império – Parte I
Depois de muitas dúvidas sobre a transmissão ou não do jogo contra o Vélez e, é claro, uma veemente reclamação junto à SKY TV em relação à questão do canal Fox2, situação que não se resolve, muita tensão e ainda sem saber se poderia assistir tranquilamente o jogo…
Como escrevi no texto anterior que as coisas não seriam fáceis, pois, este time argentino é muito compacto e dificulta em muito a troca de passes, coisa que o Furacão até conseguiu desenvolver. O início da partida mostrou um Furacão muito diferente das partidas anteriores. Com um toque de bola, sem os conhecidos chutões e certa dificuldade de fazer a bola chegar ao ataque. Éderson teve uma chance, porém errou na definição, mas foi uma bela jogada. Natanael jogou muita bola. Vamos ficar de olho neste guri.
O meio de campo sofreu demais com a instabilidade de João Paulo e a falta de concentração de Mérida. De minha parte, este meio campo é muito fraco, tanto quanto o técnico. Todos e todas sabemos que por trás do técnico existe uma comissão e uma direção de futebol. O Sr. Delegado é uma pessoa que influencia as decisões dos técnicos, haja vista o último jogo pelo Paranaense de futebol, em que tentou (carteiraço) permanecer junto à comissão e foi retirado.
O Delegado que pela direção esta delegado a empreender o melhor da equipe atleticana, hoje já sabe quais são nossas verdadeiras chances. Ganhar mais duas em Curitiba e somar nove pontos. Torcer para o The Strongest perder algum pontinho. Caso contrário disputar no saldo de gols.
O jogo em si não revelou nada de diferente. Temos uma equipe com carências claras. Dráusio proporcionou mais confiança. O que pesou foi a dificuldade em decidir rapidamente qual atitude tomar um pouco antes do segundo gol. A chamada indecisão. Muito normal, mas que deve ser corrigida. No ataque não existimos, no segundo tempo uma cabeçada ao gol de Adriano.
Aguardei com certa ansiedade a entrada do imperador. Mas o tempo ia me consumindo e nada, ai veio o segundo gol e escancarou a raiva, raiva por assistir tanta mediocridade. Vamos aos fatos: Adriano já esta preparado e todos sabemos disto. Pagamos um bom salário, existe de um lado a vontade de voltar a jogar bem e do outro lado alguns pobres comissionários sem poder de decisão e delegação.
Se deixar o Adriano no banco é bom reavaliar tudo o que foi feito até agora. É melhor nem dar esperança e quando falo isso falo pela Nação Atleticana que quer definitivamente ver Adriano jogar e se possível o tempo inteiro. Se vira nos trinta é lá para as bandas do Faustão, o técnico acha que alguém em 10 minutos resolve, só no Faustão e algum que outro iluminado pelos deuses do futebol. Aqui no futebol paranaense é necessário abraçar a luta e superar as dificuldades. Situação que o Adriano já conhece e já superou, então, mãos a obra.
Não vejo nenhuma possibilidade deste técnico permanecer, não condiz com a garra e a fibra do Furacão. O próximo jogo passa a se configurar como um divisor de águas. E o chefe supremo precisa analisar a postura do técnico em relação ao time. Lá no Maracanã ele não desandou, ou está mais comedido?
Assim, é necessário que o time deverá viver em função do Adriano. Isso é normal na maioria dos times. O conjunto será adquirido nos jogos seguintes.
FURACÃO DAS AMÉRICAS, O IMPERADOR ESTÁ PRONTO – Habemus IMPERADOR!!!