11 abr 2014 - 20h39

Adriano está fora do Atlético

O Imperador está de saída. O Atlético confirmou no início da noite desta sexta-feira a rescisão de contrato com o atacante Adriano, que faltou a dois treinamentos desde o retorno da delegação da Bolívia, quando foi eliminado da Copa Libertadores da América. Segundo nota divulgada no site oficial do Atlético, a decisão pela saída do jogador foi em “comum acordo entre atleta e clube em reunião já previamente agendada que aconteceria ao final da participação do CAP na Copa Bridgestone Libertadores”.

Esta semana, um dia após a derrota para o The Strongest, o presidente Mario Celso Petraglia já havia adiantado que iria reavaliar amplamente todo elenco atleticano e que essa análise passaria também pelo Imperador. “O Adriano é um jogador que está conosco há quatro meses. Nosso grupo de jogadores era pequeno. Tínhamos dez a onze jogadores sub-23 inscritos na Libertadores. Tudo tem de ser levado em conta”, disse em entrevista ao jornalista Paulo Vinicius Coelho, da ESPN Brasil.

Com a camisa atleticana, Adriano disputou cinco partidas – 3 na Libertadores, sendo uma como titular, uma no Paranaense e no jogo-teste da Arena. Ele marcou um gol, justamente no jogo da despedida, contra o The Strongest, em La Paz.

Passagem relâmpago

A trajetória de Adriano no Atlético foi rápida e durou pouco mais de 4 meses. No início de dezembro, o jogador desembarcou no CT do Caju para se recuperar e alcançar o preparo físico ideal – caso mostrasse bom desempenho nos treinamentos, poderia assinar com o Furacão.

No início, o jogador, famoso pelas polêmicas e vida agitada extracampo, teve comportamento perfeito, comparecendo aos treinamentos e não faltando as atividades. Chegou a viajar para o Rio de Janeiro para passar o Ano Novo e se reapresentou na data certa ao clube. Pelas redes sociais, ele postava fotos e vídeos que demonstravam a alegria dele de estar novamente treinando e tendo uma nova chance.

A primeira recaída veio no fim de janeiro, quando foi ao Rio para registrar a filha recém-nascida e faltou à reapresentação. Quando retornou a Curitiba recebeu o perdão da diretoria e dias depois, em 11 de fevereiro, o Atlético confirmou a contratação do atacante, como principal reforço do time para a fase de grupos da Libertadores da América. O acerto teve repercussão internacional, principalmente pelo formato de contrato, que previa ganhos por produtividade.

Com a camisa do Furacão, Adriano jogou 3 partidas pela Libertadores – sendo duas entrando apenas nos minutos finais e uma como titular, contra o The Strongest, quando ele desencantou e marcou um gol – o primeiro após 26 meses de jejum. Contra o Vélez, na Argentina, o Imperador teve um pequeno desentendimento com o técnico Miguel Ángel Portugal, que o colocou em campo apenas nos minutos finais, quando o placar já estava em 2 a 0 para os argentinos.

Também foi titular no jogo-teste da Arena, quando recebeu amplo carinho da torcida atleticana e na eliminação do time sub-23 do Atlético no Paranaense, quando deu passe para o gol de Marcos Guilherme na derrota por 4 a 1 para o Londrina.

Após a eliminação na Libertadores, o jogador não reapareceu no CT do Caju e faltou a dois treinamentos, o que dava indícios que sua saída era iminente.



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