O time boliviano fez o seu dever de casa, coisa que o Furacão deixou de fazer quando perdeu para o Vélez pela segunda vez em Vila Capanema.

A altitude prejudicou até certo ponto, faltou inteligência e qualidade técnica para jogar, pois o Furacão sem meio de campo reter e tocar a bola, sofreu uma grande pressão e sucumbiu em campo.

Resta de consolo o gol do Adriano e as grandes defesas do Weverton.

Como já comentei, Cleberson não tem condições de envergar a camisa do Furacão, João Paulo um zero à esquerda, Zezinho mais perdido que cego em tiroteio.

Outro que está muito mal é o Éderson, que vem perdendo muitas oportunidades reais de gol, o que no final acaba por ajudar na eliminação do Atlético.

Os laterais totalmente apagados, mal na marcação e nas jogadas defensiva e mal no apoio pelas alas.

Conclusão, o time é fraco e sem reforços de categoria vai ter que batalhar muito para se manter na elite do futebol brasileiro em 2015. Com esse time não se pode exigir muito. Jogou no seu limite e chegou literalmente até onde o gás aguentou.

Está lembrando muito o time do Drubscky, que se classificou com as calças na mão para o Brasileirão de 2014.

Ficou a experiência de mais uma Libertadores e a inoperância do comando técnico e da falta de empenho da diretoria, que não reforçou decentemente o Furacão, que acabou sucumbindo nessa fase não pela força ou habilidade dos seus adversários, mas sim por falta de qualidade técnica e de padrão de jogo.