Frio e calculista
Na próxima semana iniciamos um dos campeonatos mais difíceis do mundo: o Brasileirão. Quais são nossas armas para enfrentarmos o que vem pela frente? A cada dia e passa nos tornamos uma incógnita (assim como já ocorreu no ano passado e no ano do rebaixamento).
Não jogaremos NOVE jogos com a presença de torcedores. Desses 9 jogos, cinco serão em outras cidades e 4 com portões fechados dentro da Arena. A escolha de Floripa para o jogo contra o Grêmio não foi técnica pois, na prática, o mando foi invertido, já que a torcida gremista é imensa por aquelas bandas.
Com a recente dispensa de Manoel, nosso melhor jogador desde 2010, ficamos com o miolo de zaga formado por Cléberson e Drausio. Que Deus nos ajude. A presença de Zezinho, Crislan, Deivid e Mirabaje no time principal demonstra o quanto esse elenco é frágil. Para comandar tal elenco, temos um grande ponto de interrogação em nosso banco de reservas. Esse ano será complicado.
Sendo frio e calculista, lhes adiantarei o que irá ocorrer: figuraremos entre os lanternas da competição nas primeiras rodadas. Portugal será mandado embora ou assumirá outra função. Mais alguns jogadores dispensados e contrataremos uma leva de ‘promessas’. Pet será alavancado ao time principal. Vem Copa, vai Copa e o time não muda o comportamento. Pet é rebaixado ao sub-23 ou demitido. Vem um treinador que conhece futebol mas contraria Petraglia. Contratamos jogadores que chegam e vestem a camisa, porém com altos vencimentos.Ganhamos jogos, escapamos da série B e vamos bem na Copa do Brasil. No fim do ano dispensamos o treinador, não renovamos o contrato com jogadores que nos ajudaram (afinal, tem que deixar o ‘prata da casa’ jogar para ganhar visibilidade, não é?) e contratamos um teórico do futebol que já lançou muitos livros mas nunca ganhou nada na vida.
Vocês duvidam?