14 jul 2014 - 0h01

Clube cumpre 4 jogos de suspensão com portões fechados

A retomada do Campeonato Brasileiro após a Copa do Mundo marca uma segunda etapa de cumprimento da punição ao Atlético imposta pelo Superior Tribuna de Justiça Desportiva (STJD) pela briga de torcedores com vascaínos, na última rodada do Brasileirão do ano passado. Depois de mandar cinco partidas longe de Curitiba, quando jogou em Florianópolis, Brasília, Maringá duas vezes e Uberlândia, o time volta a disputar jogos em Curitiba, na nova e moderna Arena da Baixada, mas com portões fechados.

Será assim nas próximas quatro partidas, contra Criciúma (11ª rodada, dia 20/07), Fluminense (12ª rodada, dia 27/07), Botafogo (14ª rodada, dia 10/08) e Bahia (17ª rodada, dia 24/08). O reencontro com o torcedor pelo Brasileirão será apenas dia 07 de setembro, contra o Palmeiras, na 19ª rodada, a última do primeiro turno. Antes disso, o clube deve jogar na nova Arena, com presença de público, pela Copa do Brasil, em data e adversário ainda não definidos.

Mas será somente após 24 de agosto que o Rubro-Negro encerra a punição de 5 partidas fora de casa e mais 4 em casa com portões fechados, imposta pelo STJD. Apesar da extensão da pena, dificilmente o Atlético conseguirá reverter a punição, conforme explicou o advogado Domingos Moro. “Reduzir a pena ainda pendente de cumprimento é muito complicado”, adiantou o advogado do clube, que citou duas possibilidades para tal medida. A primeira delas é a "Conversão da Pena" em medida de interesse social, mas isso não é previsto na legislação desportiva, e a "Revisão" da pena é uma medida vedada pelo tribunal.

Mesmo não descartando possibilidades, Moro explica ser muito improvável qualquer redução, mas adianta ter conversado com a direção do clube para estudar hipóteses a serem tratadas. “Penso ser muito difícil qualquer reversão (para redução de pena), seja pela gravidade dos fatos ocorridos, pela extraordinária repercussão verificada e pelos dispositivos jusdesportivos vigentes, que não nos beneficiam ou criam condições para tentativas concretas”, disse em entrevista à Furacao.com.



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