14 mar 2015 - 22h29

"Enquanto tiver chances, vamos brigar", diz Gustavo

Gustavo, um dos poucos poupados das críticas pela torcida atleticana, concedeu entrevista após a derrota de virada para o Maringá, neste sábado (14), na Arena. A exemplo de Cléo, o zagueiro também não conseguiu encontrar explicação para mais um tropeço dentro de casa:

"É difícil explicar, não vejo falta de comprometimento da equipe, estão todos tentando fazer o melhor. É difícil justificar, mas as coisas não vêm acontecendo como a gente esperava", disse.

Na avaliação do atleta, o time fez boas apresentações na pré-temporada na Espanha e vinha treinando bem, até que foi colocado em campo para disputar o Campeonato Paranaense e nada mais deu certo:

"Fizemos grandes apresentações, treinamos todos os dias, equipe estava preparada e no meio do caminho nos colocaram no Paranaense", analisou.

Sobre a derrota, a terceira da equipe principal em quatro jogos pelo Estadual, Gustavo disparou: "A gente acabou errando em um momento crucial na partida. Hoje conseguimos sair na frente, e em um lance que erramos, acabamos pagando um preço alto."

O jogador também falou sobre a pressão que vem sofrendo o técnico Claudinei Oliveira, que no segundo tempo foi chamado de "burro" pela torcida e cuja permanência no cargo vem sendo ameaçada pelos maus resultados:

"O nosso comandante é uma grande pessoa. Infelizmente, no Brasil, a primeira pessoa cobrada é sempre o treinador. Todos estão sendo cobrados, ele está chateado porque ele sabe o caráter e o comprometimento de cada jogador", afirmou.

O atleta também ponderou que as críticas sempre aparecem nos momentos de dificuldade, mas disse que a equipe vai lutar até o fim pela classificação:

"Quando você perde, ninguém presta. É esse grupo que vai acabar o Paranaense com dignidade. Eu gosto de ganhar títulos, já fui campeão em 2006 e queria muito dar esse título ao torcedor. Enquanto tiver chances, vamos brigar pela classificação", disse.

Mas, ironicamente, o zagueiro também admitiu a possibilidade de disputar o "torneio da morte" e, mesmo nessa hipótese, disse que a equipe pretende terminar a competição de cabeça erguida:

"Se formos pro Torneio da Morte, vamos honrar essa camisa e terminar com dignidade", finalizou.



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