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26 jun 2015 - 10h28

Raça apenas não resolve…

Prezados atleticanos, permitam-me fazer uma pequena analogia.

Imaginem um padeiro. Imaginaram? Agora imaginem colocar esse padeiro no açougue. Ele vai treinar, se esforçar, mas ele é PADEIRO. Agora imaginem que, pra ele render, alguém chegue no açougue e grite apenas RAÇA! Peça-lhe mais vontade, mais dedicação…

Essa historia e só para ilustrar que, mesmo com muita dedicação e esforço do nosso padeiro, em determinado momento o que vai diferenciar ele de um bom açougueiro não é o esforço, mas a técnica… a dedicação, no curto prazo, vai dar resultado até o limite da capacidade do nosso esforçado funcionário. E se ele estiver disposto a ser um bom açougueiro, para ele se destacar, isso vai levar TEMPO.

Bom, aonde quero chegar? Entra Atletiba e sai Atletiba, estamos disputando clássicos sem poder de decisão. Não adianta mais pedir raça. Podemos até ganhar na vontade, mas no momento em que a vontade não chega mais, o que decide é o fundamento, o bom passe, a boa conclusão, o bom lançamento, etc… O Furacão tem acreditado que sempre podemos ir na raça, na vontade, independentemente de quem esteja em campo.

Me parece que o grito das arquibancadas tem entrado no vestiário, na diretoria. O rival sempre parece mais sereno em campo, embora com times tão sofríveis como os nossos.

Neste Atletiba, o Atlético deu dois gols ao adversário. Pelo visto, pelo nosso histórico de insucessos em clássicos, suponho (vejam, suponho, não afirmo e não dou como certo, e apenas uma hipótese) que os atletas já sobem ao campo com essa cobrança excessiva pelo resultado.

Mas no fim das contas, o que temos em campo ainda são esforçados padeiros. Só tempo para se criar bons elencos, o que no Atlético não existe. Rodam-se muitos jogadores e muitos treinadores, além de que a qualidade técnica dos atletas e discutível.

Mas é sempre bom lembrar que, quando os adversários são equivalentes, é duro admitir que perdemos. Contra o Flamengo não faltou raça, vontade. Faltou qualidade (talvez de um bom técnico, talvez de um bom diretor de futebol, não sei… não vejo aquele time sem raça… me falta encontrar poder de decisão).

E agora mais um Atletiba. Entramos querendo o resultado com vontade, com raça, mas o placar mais uma vez escapa pelos dedos! Será que a filosofia não tem que mudar?



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