O desabafo de um Atleticano
Jamais deixarei de parabenizar as pessoas envolvidas no crescimento do time do meu coração. Fato consumado que nosso presidente foi um grande visionário, investiu em patrimônio e fortalecimento da entidade rubro-negra, e, além disso, defendeu os interesses, demandas e necessidades do clube com unhas e dentes, se atreveu a peitar CBF, CONMEBOL e presidentes de outras instituições com mais poder, camisa e história que nosso Atlético.
No entanto, sinto que o grande responsável por tal desenvolvimento padece de males megalomaníacos e controladores, os quais geram grande débito para nós – principais responsáveis da existência do Atlético – torcedores.
Compareci ao jogo de domingo passado diante da Chapecoense, numa manhã atípica de inverno curitibano. O sol mostrava sua face e irradiava um calor que remetia à dias de verão. Ao adentrar a Baixada, me questionei qual seria o motivo do teto retrátil, tão desejado por Petraglia, estar fechado. Após um momento de reflexão, me veio à mente a possibilidade, não tão absurda, deste fato ser ordem do nosso próprio presidente. Optei por deixar a ideia passar e assistir à suada vitória.
Para minha surpresa, Mario Celso se expressou dias após o jogo, num post veiculado no Facebook. Ao ler o conteúdo do texto, a primeira imagem que me veio à mente foi a do teto retrátil, fechado, num dia de calor, com um sol que daria vida à nossa querida Baixada. Indaguei-me: Qual seria o motivo? Vamos à conclusão de tal reflexão…
Este senhor que, repito, foi outrora um grande visionário, possui atualmente a impressão de que o nosso Rubro-Negro serve estritamente para sua realização pessoal e familiar. É nítido o intuito de satisfazer seu ego tendo dentro do que seria seu ”cubo mágico”, ou Baixada, a apaixonada torcida Atleticana, da qual retira as cifras provenientes de muito suor, para brincar de dono do mundo e se gabar por atingir uma suposta quantia bilionária.
Este teto é apenas a cereja do bolo de ego.
SRN