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13 jan 2017 - 7h27

O Atlético não deve jogar o Campeonato Paranaense

Essa é a conclusão do estudo que fiz sobre as cotas de televisão dos estaduais, mas é claro que é uma conclusão fria e calculista, pois como torcedor, sócio e crente do atleticanismo quero o Furacão disputando e vencendo qualquer campeonato, inclusive o falido estadual.

Nesse mês de janeiro fui assistir à Copa SP pelo simples sentimento de realização de ver as cores rubro-negras entrando em campo e já programei para estar em todos os jogos do Campeonato Paranaense, dentro e fora de casa.

Na última semana, busquei tudo que há de mais atualizado sobre as cotas de televisão dos principais campeonatos estaduais do Brasil que são: gaúcho, paulista, carioca, mineiro, além do meu interesse, o paranaense.

Em 2016, a Rede Globo, através da Rede Paranaense de Comunicação, pagou pelos direitos de transmissão 10 milhões de reais, sendo 2 milhões para o Atlético, o que já é baixíssimo.

Em 2017, a proposta foi de 6 milhões de reais dividido entre os doze clubes, o que dá ao Atlético uma quantia irrisória de pouco mais de um milhão para jogar e ter prejuízo de janeiro a maio, enquanto a Federação Paranaense de Futebol e a Rede Paranaense de Comunicação terão ganhos muito maiores que os protagonistas. Um verdadeiro absurdo!

A fim de comparação, a Globo/RPC quer pagar ao Atlético menos do que recebe a Ponte Preta (5 milhões);

Menos do que recebem: São Bernardo, Ituano, Botafogo de Ribeirão Preto, RB Brasil, Linense, Ferroviária, São Bento, Novo Horizontino, Santo André, Osasco e Mirassol (3,3 milhões cada);

Menos que recebem: Bangu, Madureira, Volta Redonda e Boavista (3,2 milhões cada);

Menos do que recebe o América Mineiro (2,8 milhões);

Menos do que recebem: Cabofriense, Tigres, Bonsucesso, Campos, Nova Iguaçu, Portuguesa (2,1 milhões);

Menos do que recebem: Brasil de Pelotas e Juventude (1,5 milhões).

Qual a lógica do Clube Atlético Paranaense, campeão brasileiro, finalista de todos os torneios de primeiro escalão do futebol sul-americano, melhor estrutura da América Latina, exemplo de administração esportiva, receber menos do que clubes pequenos, sem torcidas e que jogam três meses no ano?

Enquanto o Atlético, sexto lugar do último campeonato brasileiro tem a proposta para receber pouco mais de um milhão, os 4 grandes de São Paulo receberão 17 milhões, os 4 grandes do Rio de Janeiro (15 milhões); os dois de Minas Gerais (12 milhões) e os dois gaúchos (11 milhões).

O presidente do clube que receberá a maior quantia financeira na edição de 2017 do Campeonato Presidente, senhor Hélio Cury, afirma: “É uma dificuldade muito grande para chegarmos a um acordo. Infelizmente o Atlético acaba levando ‘na flauta’ e acaba prejudicando o todo”, ele é o presidente do clube chamado Federação Paranaense de Futebol que nada faz pelo futebol do Paraná.

O início da revolução e minimização dessa diferença milionária entre os clubes seria através de uma liga nacional, mas o que adianta se já na segunda edição, já está viciada com todos os males do futebol brasileiro?



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