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13 nov 2005 - 16h53

Opinião sobre Goiás 4 x 2 Atlético

É incompreensível e inaceitável que o Atlético Paranaense, seus milhões de torcedores, que compram pacotes e ingressos, que viajam para apóia-lo fora de Curitiba, que compram pay-per-view, que sofrem e regozijam-se com o Furacão, que orgulham-se da camisa rubro-negra, sejam colocados inapelavelmente à mercê do SENHOR EVARISTO DE MACEDO.

Não, não me venham falar que com ele conseguimos 7 vitórias em 10 jogos. COM DAGOBERTO, isso sim, conseguimos 7 vitórias em 10 jogos. Casualmente, aconteceu de o Sr. Evaristo de Macedo estar sentado ao banco de reservas, envergando a jaqueta de técnico.

Hoje, na partida Goiás 4×2 Atlético, ele cometeu os seguintes equívocos:

1) Colocou o time para jogar no sistema 3-5-2, que há meses e meses não era utilizado pelo Atlético;

2) Escalou Marcão de terceiro zagueiro, função que ele não exerce há 7 meses;

3) Deixou a zaga atleticana sem referência (ela que vinha se portando bem nos últimos jogos, com exceção do catastrófico 4×1 para o Fluminense);

4) Libera Cristian para armar o jogo (ele que já vem cometendo erros sucessivamente, sendo bastante criticado por isso), com o que o Atlético perde ataques e contra-ataques e causa confusão na armação do seu jogo, inclusive desnorteando nossos próprios atacantes;

5) Escalou Juliano de ala esquerda, função para a qual o mediano meia (com o perdão do trocadilho) não demonstra a menor aptidão;

6) Preteriu Evandro (jogador de seleção e craque do time), deixando-o no banco de reservas, para escalar Juliano;

7) Com o Atlético perdendo de 4×2, faz a sua primeira substituição apenas aos 25 do segundo tempo;

8) Nas suas substituições, retirou Ferreira (o melhor em campo) para colocar Evandro;

9) Manteve Juliano em campo, quando tinha a opção de retirá-lo para a entrada de Evandro;

10) Insistiu com o sistema 3-5-2 até o fim da partida, mesmo sendo evidente que Jancarlos e Juliano estavam levando bolas nas costas o tempo todo;

11) Retirou Lima quando este se portava muito bem em campo, levando perigo à meta goiana;

12) Ao finalmente substituir Juliano, pela necessidade de buscar ao menos o empate, faz adentrar em campo mais um zagueiro (Durval).

O último maluco que por estas paragens andou, fazendo invencionices sem par, foi Mario Sergio Pontes de Paiva. Foi devidamente defenestrado – muito embora se reconheça que é o melhor organizador de pré-temporadas do futebol brasileiro.

Pois bem, agora temos um outro nome à altura, que deseja retirar de MSPP o título de “Professor Pardal”: Evaristo de Macedo. Que assim age, impunemente, por conta de seus cabelos brancos, com o que se faz respeitado. Quem não merece respeito, entretanto, é a pessoa que tirou essa senil pessoa de sua aposentadoria para vir cometer caduquices no Atlético.

É digno de nota que se limita a fazer tais loucuras longe da Kyocera Arena; talvez um traço da proverbial malandragem e covardia carioca. A qual, diga-se de passagem, não é bem vinda por estas paragens. Que o digam Abel Braga, Edinho, Antonio Lopes, entre outros que aqui ousaram passar. Fato é que técnicos cariocas não se coadunam com o futebol atleticano, marcado pela garra, rapidez e disputa de bola a todo instante. Ponto. Parágrafo.

Com tudo isso, as últimas chances matemáticas que ainda perduravam, no sentido de conseguirmos uma vaga na Taça Libertadores de América de 2006, se esvaíram. Resta-nos agora a insossa Copa Sulamericana que, mal ou bem, um dinheirinho renderá aos cofres rubro-negros.

O fato positivo (que há em todas as coisas, sem exceção) é que agora o Atlético está livre para experimentar, dar férias aos seus jogadores, fazer uma boa pré-temporada para 2006. E, também, para experimentar um novo e decente técnico, que inclusive ajude a desenhar o elenco para o próximo ano. Porque, sinceramente, o vozinho não dá. Ponto final.



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