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15 abr 2008 - 1h00

Torcer…é torcer a favor.

Temos um bom time.

Tanto que bateu o recorde do antigo Furacão.

Tanto que ficou invicto 16 partidas.

Tanto que tem a melhor defesa do campeonaro.

Tanto que tem um dos melhores ataques.

Tanto que é, por pontos corridos, líder
absoluto e distanciado do Paranaense.

No entanto, para alguns que se dizem atleticanos, isso não basta. É pouco.

Por isso, desatam a vaiar, xingar e ofender os nossos jogadores e a nossa instituição: o Atlético.

Não são só jovens, que não conhecem as dificuldades do nosso passado.
São de todas as idades os tais corneteiros do apocalipse.

Deve ser mal amados, ou impotentes, por descarregam uma raiva inimaginável na Arena, vaiando o xingando nossos jogadores e time a qualquer erro de passe.

Não pode haver amor nos corações deles.
Quem ama não agride.

Temos, por exemplo, uma jóia rara iniciando a vida com a nossa camisa: o Wallysson. Nem 18 anos tem.

Outra jóia: o Pimba, que também foi vaiado, porque o jogo estava difícil e ele não estava nos seus melhores dias. Nem um dos dois foi poupado, no sábado, porque erraram uma ou duas jogadas.

São meninos, e sentiram as vaias. Deu para perceber.

Estamos há 3 partidas do título e parte da nossa torcida ainda não se mancou que está prejudicando o time, ao invés de ajudar, com apoio e incentivo o tempo todo – até depois do jogo.

Ainda mais porque vencemos.

Do outro lado não tinha um time de mortos. Estava o ótimo time do Toledo, que nos deu sufoco, mas perdeu – porque não conseguiu ultrapassar nosso sistema defensivo.

Fomos mais eficientes: fizemos um gol e eles não. Vencemos.
Foi uma grande vitória, aquele 1×0.

Mas, mesmo assim, os cornetas, de todas as idades e classes sociais vaiaram.

Tenho a impressão que é um público predominantemente masculino, por isso a relação anterior que fiz com ‘mal amados e impotentes’.

Cornetas são pessoas mal resolvidas. Problemáticas.

Queriam jogar, mas são pernas-de-pau.
Queriam ser técnicos, mas não têm competência alguma.
São frustrados, na vida pessoal, profissional e, talvez até, na sexual.

Por isso extravasam aos palavrões, sem respeitar quem está ao seu lado (sejam mulheres ou crianças).

São umas bestas.

Perdoem-se pelo peso destas palavras, mas estes frustrados deveriam, como já escreveu o Conrado, se posicionar no lado oposto – na torcida adversária.

Lá, pelo menos, não influenciariam a massa…que, como a Sociologia explica, apenas segue a voz de comando.

Que as nossas vozes de comando sejam de apoio, de suporte, de motivação, sempre.

Não só na Fanáticos, mas em toda a Baixada. Em toda a nossa casa.

Como vocês acham que os jogadores, que suportaram a pressão do Toledo com galhardia se sentiram com aquelas vaias no final da partida?

Com certeza, foram desmotivados, pela nossa própria torcida.
O que ganhamos com isso? Nada!

Lugar de corneta é em casa, quebrando o rádio. Não é na Arena, ao lado de gente que vibra e motiva o Atlético a ser cada vez mais forte.

Vamos ser campeões com vaias?
Isto é mais do que absurdo.
É burrice.

Já há casos de discussões e de brigas, entre atleticanos, por causa deste tipo de torcedor frutrado: o corneta.

Tenho usado fones de ouvido, para minimizar o que ouço destes frustrados, na nossa Arena. Mas melhor que não ouvir, seria ouvir todos torcendo, com paciência, com doação, com resignação, com humildade, com a coragem de engolir o palavrão contra o time amado, com a capacidade de deixar pra lá a ira e, mais do que tudo, só com gritos de apoio e de motivação.

Torcer é torcer a favor. Nunca contra.



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