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12 set 2012 - 10h52

Pra nós é impossível ser diferente!

Estilo de jogo é um papo complicado, só quem acompanha futebol pelo jogo e não pelo resultado sabe identificar.

Cada time tem seu estilo, espírito, DNA.

O Barcelona é uma academia, se impõe, onde quer que esteja, joga com técnica, tem a posse da bola para si, “toca muito a bola”, como grandes times do Palmeiras, anos 60,70 e 90, exemplo atual é o Arsenal da Inglaterra nesse estilo também, é um futebol bonito de se ver, digamos que seja um futebol de cartilha, embora muitas vezes acabe não dando grandes resultados, como é o caso do time inglês e o Barcelona da temporada passada, encantou a todos, mas acabou sendo derrotado pelo Chelsea no torneio que mais lhe importava.

Outros times, embora tenham raízes de academia, mas por questões culturais são mais brigadores, como os argentinos, é só ver o Boca Juniros, um espetáculo de 2003 a 2008, veio aqui no Morumbi e surrou o Santos de Diego e Robinho, o Grêmio em 2007 então foi de dar dó, contra o Fluminense na Libertadores de 2008, embora tenha perdido não deixou de jogar ao seu estilo, fato é que sabem jogar futebol mas marcam duro, na foice, assim também é o River Plate e outros argentinos também, mas é claro que com menos sucesso, na real é um jogo envolvente, porém com muito mais força, a famosa “catimba” e muita marcação.

Outros que é só na base da marcação mesmo, estilo uruguaio, o Grêmio tem esse estilo, o time do Felipão de 95/96, não tinha nenhum grande valor tecnicamente falando, mas na marcação forte e na junção das peças certas, deu grandes resultados.

Há outros porém que tem um estilo mais “empolgante”, de velocidade, toques rápidos, objetividade, não conseguem manter a posse da bola, mas quando a têm procuram direto o gol ou se desfazem com rapidez da mesma, possuindo também fragilidade defensiva grande.

Na minha opinião, nesse estilo se enquadra o Atlético.

Entendo que esse time do Atlético, “caminha” para resgatar o nosso estilo de jogo, o espírito do Furacão. Sempre foi assim, nos grandes feitos: fica ‘cercando o ganso’, ocupando espaço e quando tem a posse da bola, sai em disparada em direção ao gol do adversário, por mais que tente não consegue ter um estilo de jogo diferente, de manter a posse da bola, tocar a bola, “cozinhar o galo”.

Nesses 22 anos que acompanho conscientemente o Atlético, é assim que funciona, sempre que deu certo foi desta maneira, fazendo muitos gols…o que muitas implica em tomar muitos gols, mas dessa forma jogavam os memoráveis times de 95,96,99 a 05, alguns momentos em 2006 e 2007, uns com muito outros com pouco brilho.

Quem não se lembra do time de 2001, quando estava com a bola, sempre fazia jogadas incisivas, quando dava certo era gol ou quase gol, mas se perdia muito a posse da bola também, pela vontade de chegar logo ao gol do adversário. O time de 2004 era assim também, mas com deficiência defensiva muito maior, e isso nos custou o título do brasileirão em jogos contra o Juventude, Grêmio, Paraná, 3×1, 3×0, 1×0, quando nos propúnhamos a segurar o jogo levávamos o empate, entre outros jogos.

Outros anos, como em 2011, o time cercava o ganso, não marcava direito, como quase sempre, mas não tinha qualidade para atacar ao nosso estilo e deu no que deu, um time inofensivo.

As exceções foram no BR2010, e como ocorreu após a chegada dos reforços e do Drubscky, marca muito, pois toma poucos gols, e faz poucos gols, embora até dê um resultado satisfatório, como nessas partidas anteriores e no BR2010, a falta de gols pode terminar em insucesso.

E sinto que agora com time mais entrosado, aos poucos se desenha o reencontro do “estilo furacão” de jogar, é se render à mística da camisa rubro-negra e deixar o jogo fluir.

Pra nós, é impossível ser diferente.



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