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11 nov 2014 - 17h26

Futebol paranaense em queda livre

Hoje resolvi não só comentar sobre o nosso CAP, mas também sobre o nosso futebol paranaense no geral em comparação a RS e SC.

Em relação ao futebol gaúcho o nosso futebol em nível de equipe na Série A até este ano está equiparado, pois são dois representantes, tanto lá como aqui e até mesmo o estadual deles é parecido, no final acaba sempre em GRENAL, como aqui em ATLETIBA, salvo algumas exceções. Só com uma gigantesca diferença dos gaúchos para nós, este dois clubes são tricampeões brasileiros, da Libertadores e Mundial e nós só com dois míseros títulos nacional na Série A e três na Série B.

Com relação ao futebol catarinense, a coisa muda de figura. Eles até têm um campeão nacional que é Criciúma, pela Copa do Brasil, como nós temos o Coritiba e o CAP pelo Campeonato Brasileiro da Séria A e B e Paraná Clube na B, se não estou enganado. Mas estamos perdendo terreno para eles, em vista que este ano eles tinham ou têm três representantes e nós dois, para o ano que vem a estimativa é de que eles possam manter os três ou até elevar para quatro representantes e nós, se conseguirmos manter dois, já está bom, pois a possibilidade de ser somente o CAP é a mais confiável. Não que eu morra de amores pelos ervilhas, muito pelo contrário, mas o nosso futebol como um todo perde se os ervilhas pela sexta fez forem para a segunda divisão e como andam mal das pernas tanto em campo como financeiramente, vai demorar um pouco para retornarem como está acontecendo com o Paraná Clube que, aliás, está caminhando a passos largos para a Série C e lá encontrará o Londrina. Mas explico melhor. A saída de um time de A para a B só enfraquece o nosso futebol, que já não é lá grande coisa, pois as nossas equipes brigam no geral para se manterem na competição da A e pouco visam o título. Visto pelo investimento feito no futebol, jogadores de mediano a rendimentos duvidosos. E neste contexto temos um único time garantido na séria A, um brigando para não cair para a B outro brigando para não cair para a C e o Londrina que subiu da D para a C.

Em comparação ao futebol catarinense dá para perceber que se tem algo errado no planejamento do futebol dos nossos clubes como também demonstra a fraqueza do futebol paranaense em relação ao catarinense e gaúcho.

E por onde começa está fraqueza. Pela nossa Federação que não tem representação alguma em nível de CBF e o catarinense colocaram um vice para a futura gestão da entidade que rege o futebol nacional. Mas os clubes tem sua parcela, no interior a cada temporada se monta time para vender os jogadores aos grandes centros Rio/ São Paulo, caso típico do Londrina que liberou Joel para o coxa, mas já vendido para o futebol alemão, como outras agremiações do interior que servem de laboratório para clubes de São Paulo e depois retornam este jogadores já lapidados e tarimbados. E assim a cada ano o futebol paranaense fica mais pobre que está no momento.

A verdade é uma só. O CAP a pelo menos duas décadas ou mais está lutando sozinho para engrandecer o futebol paranaense, enquanto o “mais vitorioso do mundo” sendo rebaixado e talvez batendo mais um recorde (em português) nacional só que este não vai para o Guinness Book ou Livro dos Recordes. Quanto ao Paraná Clube o que falar, isso vem se arrastando deste sua última queda para a segunda divisão e já nem estou lembrado quando, mas se não me falha a memória é entre nove a dez anos atrás e este ano parece que não está dando para segurar nem a série B e está indo rumo à série C.

E lá em Santa Catarina o seu futebol se tornando competitivo a nível estadual e se fortalecendo a nível nacional com quatro ou três times na A, fora os seus representantes da B e C. E se fortalecendo porque hoje muitos já ouviram falar fora o Figueirense, Avaí e Criciúma, agora conheceram o Chapecoense, Joinville, também se fala do Blumenau, Marcílio Dias que são forças do futebol regional do nosso vizinho. E nós? Fora o Atlético PR, Coritiba, Paraná, Londrina, fica o restante na lembrança quem? Talvez o Arapongas, Paranavaí e Operário de Ponta Grossa, e o Maringá que neste ano voltou a brilhar, mas é muito pouco pois não competem campeonatos nacional, fora o trio de ferro e o Londrina.

Portanto é começar em fortalecer FPF começando por uma limpa na instituição máxima do nosso futebol paranaense, por gente profissional para a gerir e devolver ao futebol paranaense a sua condição de uma boa representatividade, pois do jeito que está, vamos acabar como o futebol goiano. Um ÚNICO representante na elite do futebol brasileiro. Ou como diz um colega de trabalho “o consolo do torcedor paranaense é torcer pelo seu clube de coração não ser rebaixado”. Muito triste isso, mais é a mais pura verdade, portanto ACORDA FUTEBOL PARANAENSE.



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