Embora não tivéssemos um estádio como hoje, não tivéssemos uma estrutura de treinamento como hoje, sempre tivemos torcida apaixonada, que sempre vibrou e sofreu com as cores rubro-negras. Mas de que vale essa torcida, que está junto a todo momento com o time, se está sendo desrespeitada a cada atitude no nosso futebol?

Aceitamos o Sub-23 jogar o Estadual, mesmo sabendo que não seríamos campeões brasileiros com esse time colocado em campo. Tudo bem que chegamos bem em 2013, com o vice da Copa do Brasil e terceiro no Brasileiro, mas logo veio o desmanche do time para a Libertadores e uma participação ruim na competição.

Em 2015 foi um tormento e show de erros administrativos referentes ao futebol, mantida a base de 2014 que capengando chegou à oitava posição do Brasileiro e ainda tirado o melhor jogador, o Marcelo. Pré-temporada na Espanha, inicio do Sub-23 no Paranaense e resultado horrível dentro de campo, e por vaidade do nosso presidente entra o time principal, mistura Sub-23 com principal e troca de técnico, em um mês troca de novo, traz um técnico aposta, e o futebol continua o mesmo, perdendo pra todo mundo fora e dentro da Arena.

Time confuso, sem meio campo, insistindo com alguns jogadores limitados, com o mesmo discurso de que ficou em oitavo no ano passado no Brasileiro.

É triste ver Tupi, Cascavel, Operário e outros sem divisão dando tanto trabalho, ganhando e jogando melhor que o Atlético.

Tenho certeza que a torcida não quer que ganhe todos os jogos do ano, mas que que o time jogue com raça, com tesão de estar no campo, mesmo às vezes não tendo a mesma qualidade que alguns adversários, vença na garra. Esta é a alma rubro-negra, queremos de volta esse entusiasmo no campo, o estádio com as cores rubro-negras e não cinza da cor desta administração de futebol e esse time em campo. Queremos nosso Furacão em campo novamente, aquele que todos os times tremiam quando pisavam na Arena, porque a torcida vibrante é a mesma e se depender de nós seremos o maior sempre…

Saudações rubro-negras!