14 set 2017 - 20h59

Sallim comemora fim do “comércio paralelo" com biometria

Usando como justificativa o fim do “comércio paralelo” e as tratativas para trazer as famílias para dentro do estádio, o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, comemorou os primeiros resultados da implantação da biometria para todos os acessos de torcedores na Arena da Baixada, inaugurada no último domingo (10), no clássico Atletiba. Segundo o presidente atleticano, a medida visa principalmente coibir a ação de cambistas e também o empréstimo do cartão do sócio (smart card), aos sócios que eventualmente não podem comparecer aos jogos, prática que Sallim classificou como “comércio paralelo”.

Ele citou, ainda, ganhos do clube com bilheteria como vantagens desse novo sistema, alegando incremento em 10 vezes no número de ingressos vendidos para o jogo – não considerou, entretanto, ser um clássico local, com venda significativa de bilhetes também para a torcida visitante.

“[A biometria] não é um custo, mas um investimento, que traz segurança. Não podemos ficar atrás, sem utilizar a tecnologia em benefício da sociedade. [Essa ação] acaba com o cambismo, acaba com os ingressos falsos. E acaba também com o empréstimo dos ingressos. A média de venda [de ingresso em bilheteria nos jogos do Atlético] era 250 [bilhetes]. Nesse último [no clássico Atletiba] vendemos 2.000 ingressos, 10 vezes mais. Existia uma comercialização paralela e não conseguíamos essa venda”, justificou Sallim em entrevista à ESPN Brasil nesta quinta-feira (14).

Resumindo a biometria como um “gol de placa”, o presidente atleticano também explicou como funciona o sistema para torcedores que não são sócios do clube e compram os ingressos na bilheteria ou pela internet, sejam para a torcida do Atlético ou visitante: o torcedor pode trocar o voucher [que recebe na compra on-line] na bilheteria pelo ingresso, fazendo neste momento o cadastro biométrico.

“Você reduz muito o cambismo e dá uma segurança, porque não é a foto, é o CPF do indivíduo que fica cadastrado. O Atlético fez um convênio com a Secretaria de Justiça do Estado e não vai mais conseguir entrar no estádio que tiver problemas com a Justiça”, acrescentou, comemorando os ganhos em termos com a segurança do novo sistema: “Estou seguro que estamos no caminho certo porque são tantas vantagens que trazem segurança e mais famílias no estádio. Vamos continuar nesse mecanismo”.



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